quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Queixas por violência doméstica aumentaram 1% no primeiro semestre de 2016

A PSP e a GNR registaram 13.123 ocorrências de violência doméstica no primeiro semestre de 2016, representando um aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2015, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (DGMAI).
O documento Violência doméstica - 2015, relatório anual de monitorização, da responsabilidade SGMAI, indica que as forças de segurança receberam mais 125 participações no primeiro semestre de 2016 em relação ao período homólogo de 2015.

Por cada hora que passa há três queixas de violência doméstica
Por cada hora que passa há três queixas de violência doméstica
O relatório, disponibilizado pela SGMAI, adianta que o maior número de queixas foi apresentado à PSP, que registou um aumento de 3,6% nos primeiros seis meses de 2016 face a período idêntico do ano anterior, enquanto as participações que chegaram à GNR diminuíram 2,6%.

Segundo o mesmo documento, a GNR recebeu 5461 queixas de violência de doméstica e a PSP 7662.

Os distritos com mais queixas de violência doméstica, nos primeiros seis meses de 2016, foram Lisboa (3047), Porto (2357) e Setúbal (1108).

Já os distritos que registaram menos participações foram Beja (122), Guarda (151) e Bragança (159).

O relatório indica também que foi o distrito de Beja que registou o maior aumento de queixas de violência doméstica no primeiro semestre de 2016, tendo subido 20,8% face ao mesmo período de 2015, seguido de Lisboa, com 7,5%, e de Braga, onde se verificou um aumento de 6,1%.

Já os distritos com maiores descidas no primeiro semestre de 2016 foram a Guarda (menos 20,1%) e Santarém (menos 15,1%).

"Os dados relativos ao primeiro semestre de 2016 apontam para um ligeiro aumento de ocorrências participadas às forças de segurança", tornando-se, no entanto, necessário aguardar pelos dados do segundo semestre de 2016 para confirmar ou infirmar esta tendência, refere ainda o relatório. 

Em 2015, a tendência foi a oposta. Registou-se uma ligeira redução do número de participações à PSP e à GNR relativamente a 2014, da ordem dos 1,8%.

Jornal Público

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