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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Tribunal de Bragança transformado num estaleiro após as férias judiciais

O edifício do principal tribunal da Comarca de Bragança reabriu depois das férias judiciais transformado num estaleiro devido a obras que estão a causar "transtornos e incómodos", mas sem adiamento de julgamentos.
A garantia foi dada hoje à Lusa pelo juiz-presidente da Comarca de Bragança, Fernando Vilares Ferreira, que admitiu estar também incomodado com a "desarrumação" visível no maior e principal tribunal do distrito de Bragança, com andaimes instalados, barulho, pó e mobílias amontoadas e a ocuparem corredores e espaços públicos, como a sala de testemunhas.

"A execução das obras ainda não implicou o adiamento de julgamentos, mas tem causado transtornos e incómodos, sobretudo a quem ali trabalha", afirmou o magistrado, vincando que "depois deste período de muito transtorno, depois da obra executada", Bragança ficará "com um edifício muito beneficiado" em relação às atuais condições.

A intervenção começou em setembro com um prazo de execução de seis meses, deverá prolongar-se até fevereiro e encontra-se atualmente "ainda na pior parte", aquela que causa mais constrangimentos.

Apesar dos transtornos e do impacto, sobretudo visual para quem trabalha e recorre aos serviços do edifício, a opção da Administração Central, responsável pela empreitada foi manter o tribunal em funcionamento em simultâneo com as obras.

O juiz-presidente da Comarca garantiu que as duas salas de audiências existentes "estão a funcionar" e explicou que durante a realização de julgamentos, os responsáveis pela obra têm "ordens expressas para não fazer barulho", o que implica também que os trabalhos demorem mais a ser executados.

Esta é a primeira grande intervenção no edifício do tribunal de Bragança, que é agora sede da Comarca e coordena todos os serviços judiciais no distrito, acolhendo os órgãos de gestão e os principais julgamentos e ações.

Apesar do clima de extremos da região, com verões muitos quentes e invernos de temperaturas negativas, o edifício não tinha climatização.

Os trabalhos em curso contemplam a instalação de um sistema de climatização, substituição da instalação elétrica, rede informática, tratamento de estruturas, substituição do telhado e pintura da fachada.

Neste espaço decorrem os julgamentos dos principais processos das áreas crime e cível com origem em todo o distrito de Bragança, desde a reforma do mapa judiciário, em 2014, que acabou com os antigos tribunais ou comarcas que existiam em quase todos os concelhos do distrito de Bragança, com a exceção de Freixo de Espada à Cinta.

O distrito passou a ser abrangido por uma única comarca, a de Bragança, agora responsável por juízos centrais, locais e de proximidade.

O núcleo de Bragança concentra os juízos centrais civil, criminal e do trabalho e um juízo local, o de Bragança.

Tem ainda sob a alçada os juízos locais de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Torre de Moncorvo e Miranda do Douro e os juízos de proximidade de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vinhais e Vimioso.

HFI // JGJ
Lusa/fim

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