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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Francisco Gil Lamadeita

Natural da Moimenta, concelho de Vinhais. Foi abade de Meixedo, concelho de Bragança, onde faleceu a 17 de Outubro de 1739, como se vê do respectivo assento de óbito nos livros da mesma freguesia, e fez testamento nas notas do escrivão de Baçal. Os livros do registo paroquial de Meixedo fazem menção dele como abade desde 1717, e nos assentos assina indistintamente Francisco Gil, como o menciona o Sumário da Biblioteca Lusitana, ou Francisco Gil Lamadeita. A sua sepultura está na capela-mor da matriz de Meixedo em granito, com esta inscrição: 

Memento / mei Deus / quia ven / tus est vi / ta mea, / S.a do D.or Fr.co / Gil Lam.ta n.l / da Muim.ta abde / de Meixedo. M. 17 dout. 1739.

A propósito da família Lamadeita, ver tomo VI, pág. 289, destas Memórias.
O abade Lamadeita escreveu: Estudo curioso – Livro de teologia moral. Lisboa, 1734. 4.° de 394 págs.
Na censura do padre-mestre Teodósio de Santa Maria Teixeira, lente jubilado na sagrada teologia, que vem apensa a esta obra, lê-se o seguinte, que alguma luz lança sobre a vida do escritor: «Muitos são os Qualificadores, que falam (do autor) não só nesta côrte, o que lhe ouviram na Aula publica (vulgarmente Palestra) em que ensinou vinte annos esta faculdade, mas em todo este reino, os que conservãm, como estimavel joia o resumo de suas obras, fazendo outros todo o apreço pelas conseguir. E altercando-se questões entre elles, que involvem a recta ordem das consciencias, os doutos suspendem os discursos, os menos sabios param no timido de seus escrupulos em se mostrando que o diz o Mestre Gil».
Parece, pois, que foi professor de teologia e gozou de grandes créditos.
Inocêncio F. da Silva não faz dele menção no seu Dicionário. O Portugal – Dicionário histórico, artigo «Gil», diz que este ilustrado bragançano foi provido em 1730 na abadia de Meixedo, no que há engano, como dissemos. No livro do Provimento dos benefícios, que se conserva no arquivo da Câmara Eclesiástica em Bragança, vem o auto da sua colação na referida abadia a 23 de Dezembro de 1717, e nele se diz que é natural da Moimenta e presbítero do hábito de S. Pedro.Vem só com o nome de Francisco Gil.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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