Foto: CMB |
O director do Centro, Jorge Costa, falou do projecto, que se desenvolve até à próxima Primavera. Esta “é uma exposição inédita centrada num trabalho que não é habitual mostrar do arquitecto Souto de Moura que são os esquiços. Por outro lado, está a pintora Graça Morais já é a 19.ª exposição que aqui se faz com a obra dela.”
A exposição de Souto de Moura expressa a relação entre a concepção e a concretização da obra. O arquitecto justifica só agora ter aceitado expor no espaço que ele próprio criou, dizendo que “queria que fossem rectificadas algumas coisas aqui". "Tenho que usar os poucos poderes que temos e dizer eu só vou quando me arranjarem isto. Ainda não arranjaram mas pelo menos tenho a promessa e eu acredito nas pessoas”, explicou.
Graça Morais traz a público a espontaneidade do seu quotidiano, com esboços e reflexões sobre momentos de cada dia.
Para Souto de Moura “os arquitectos que se interessam pelas obras, lutam para que elas fiquem bem mesmo até à última.”
O presidente do município, Hernâni Dias, considera que as exposições são uma boa forma de dar continuidade à programação cultural, no aniversário do foral, que se comemora hoje, com a inauguração do centro de cultura Sefardita, também com a participação de Eduardo Souto de Moura no projecto.
“Esta é uma exposição feita de diários sem ordem, porque realmente a palavra aqui é para reforçar a imagem e ao mesmo tempo é um diálogo muito secreto comigo mesma”, explicou a artista.
O Centro de Cultura Sefardita, que é inaugurado hoje, às 18 horas, situa-se num edifício contíguo ao Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
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