Começou hoje a feira medieval de Torre de Moncorvo. “D. Dinis: Ferro e Ferrarias no Seu Tempo” é o tema da edição deste ano que decorre até domingo.
Nesta edição, a novidade é a recriação do quotidiano das ferrarias, onde serão visíveis alguns quadros fundamentais do ciclo do ferro como o transporte de minério, a britagem, a redução e fundição e o forjamento. Será também retratado um mercado do ferro.
Na Feira medieval deste ano vão ainda participar alunos mais de 20 escolas, neste primeiro dia, de Zamora, Salamanca, Sendim, Palaçoulo, Miranda do Douro, Vila Nova de Foz Côa, Vinhais, Vimioso, Sabugal e Freixo de Espada à Cinta. Como refere o vice-presidente do município de Torre de Moncorvo, Vítor Moreira, “no âmbito do programa “Conociéndonos” do Agrupamento Territórial Duero-Douro.”
E o objectivo não será apenas assistir ao certame, mas participar na feira medieval.
Até domingo na feira medieval, não faltarão vendedores e mercadores e a recriação de uma estalagem. Em destaque estarão ainda os dois espectáculos “Pelo Ferro Vivo, pelo Ferro Morro” e “ A Ferro e Fogo”, no decorrer na Feira Medieval de Torre de Moncorvo.
Escrito por Brigantia
sexta-feira, 31 de março de 2017
Exposição de Fotografia de Manuel Brito "Campanha de Dinamização Cultural do MFA: Operações Guarda e Norte-Noroeste”
Exposição de Fotografia de Manuel Brito "Campanha de Dinamização Cultural do MFA: Operações Guarda e Norte-Noroeste” (Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra), com diversos registos efetuados no concelho de Vinhais, de 3 de abril a 15 de maio, no Centro Cultural de Vinhais – Sala do Relógio.
Autarcas querem que Espanha abandone de vez construção de fábrica de urânio
Suspensão temporária não é solução, sublinham autarcas portugueses.
O presidente da Associação de Municípios Ribeirinhos do Douro, Artur Nunes, avança que a "suspensão temporária" do processo de autorização da construção de uma fábrica de concentrados de urânio em Retortillo, perto fronteira espanhola, "não é a melhor solução".
O Ministério da Energia espanhol decidiu suspender o processo de autorização da construção de uma fábrica de "concentrados de urânio" em Retortillo (Salamanca), perto dos concelhos portugueses de Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda.
O também presidente da câmara de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, defende que "toda a situação deverá ser repensada por parte das entidades espanholas, já que se está a adiar um problema ibérico".
Esta posição é partilhada pelo município de Almeida, no distrito da Guarda, que lamenta o facto de a decisão do Governo espanhol ter "carácter de temporário".
Ambientalistas espanhóis e portugueses opõem-se às obras em curso da empresa Berkeley para abertura de uma mina de urânio a céu aberto em Retortillo, assim como da fábrica que irá fazer a separação do urânio dessa mina e que pode também usar material proveniente de outras minas espanholas.
A associação ambientalista Quercus alertou, no ano passado, para os perigos para a saúde pública e para o ambiente que representa esse projeto.
Também em 2016, a plataforma espanhola "Stop Uranio" alertou para a proximidade de uma das entradas do Parque Natural do Douro Internacional, principalmente junto ao concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
Segundo os ambientalistas, há dois cursos de água que atravessam o território onde vai ser instalada a exploração mineira de urânio, que vão desaguar no rio Douro, junto ao território de Saucelle (Espanha) e Freixo de Espada a Cinta (Bragança), a jusante da barragem espanhola de Saucelle".
Os opositores à exploração mineira sublinham ainda que outra das implicações negativas do projeto passa pelo abate de 25 mil árvores de crescimento lento, que estão plantadas numa área com uma extensão de cerca de 27 quilómetros, onde a empresa Berkeley tem intenção de abrir a mina e construir a fábrica para a exploração de urânio.
Francisco Pinto
in:m80.iol.pt
O presidente da Associação de Municípios Ribeirinhos do Douro, Artur Nunes, avança que a "suspensão temporária" do processo de autorização da construção de uma fábrica de concentrados de urânio em Retortillo, perto fronteira espanhola, "não é a melhor solução".
O Ministério da Energia espanhol decidiu suspender o processo de autorização da construção de uma fábrica de "concentrados de urânio" em Retortillo (Salamanca), perto dos concelhos portugueses de Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda.
O também presidente da câmara de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, defende que "toda a situação deverá ser repensada por parte das entidades espanholas, já que se está a adiar um problema ibérico".
Esta posição é partilhada pelo município de Almeida, no distrito da Guarda, que lamenta o facto de a decisão do Governo espanhol ter "carácter de temporário".
Ambientalistas espanhóis e portugueses opõem-se às obras em curso da empresa Berkeley para abertura de uma mina de urânio a céu aberto em Retortillo, assim como da fábrica que irá fazer a separação do urânio dessa mina e que pode também usar material proveniente de outras minas espanholas.
A associação ambientalista Quercus alertou, no ano passado, para os perigos para a saúde pública e para o ambiente que representa esse projeto.
Também em 2016, a plataforma espanhola "Stop Uranio" alertou para a proximidade de uma das entradas do Parque Natural do Douro Internacional, principalmente junto ao concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
Segundo os ambientalistas, há dois cursos de água que atravessam o território onde vai ser instalada a exploração mineira de urânio, que vão desaguar no rio Douro, junto ao território de Saucelle (Espanha) e Freixo de Espada a Cinta (Bragança), a jusante da barragem espanhola de Saucelle".
Os opositores à exploração mineira sublinham ainda que outra das implicações negativas do projeto passa pelo abate de 25 mil árvores de crescimento lento, que estão plantadas numa área com uma extensão de cerca de 27 quilómetros, onde a empresa Berkeley tem intenção de abrir a mina e construir a fábrica para a exploração de urânio.
Francisco Pinto
in:m80.iol.pt
Parques eólicos espanhóis crescem em Montesinho sem autorização
Atualmente há 314 aerogeradores já instalados junto à linha de fronteira com Portugal mas há mais 61 projetados para uma zona próxima da Moimenta. Autoridades portuguesas não foram contactadas, apesar das diretivas europeias obrigarem a esse procedimento.
São mais de 300 os aerogeradores espanhóis instalados junto à linha de fronteira com Portugal sem que as autoridades portuguesas fossem consultadas. E Espanha prepara-se para instalar mais seis dezenas destas torres produtoras de energia eólica encostadas a uma das principais áreas protegidas em Portugal sem que as autoridades nacionais fossem ouvidas, como manda a legislação europeia.
“Os Estados-membros tomam as medidas necessárias para que as autoridades a quem o projecto possa interessar, em virtude da sua responsabilidade específica em matéria de ambiente, tenham a possibilidade de dar o seu parecer sobre o pedido de aprovação.
Para o efeito, os Estados-membros designarão as autoridades a consultar, em geral ou para cada caso, na altura da apresentação do pedido de aprovação. As informações reunidas nos termos do artigo 59 devem ser transmitidas a essas autoridades”, lê-se na Diretiva do Conselho de 27 de junho de 1985 e devem os Estados Membros assegurar que todos os pedidos são disponibilizados ao público. Até porque há penalizações previstas.
AGR
in:mdb.pt
São mais de 300 os aerogeradores espanhóis instalados junto à linha de fronteira com Portugal sem que as autoridades portuguesas fossem consultadas. E Espanha prepara-se para instalar mais seis dezenas destas torres produtoras de energia eólica encostadas a uma das principais áreas protegidas em Portugal sem que as autoridades nacionais fossem ouvidas, como manda a legislação europeia.
“Os Estados-membros tomam as medidas necessárias para que as autoridades a quem o projecto possa interessar, em virtude da sua responsabilidade específica em matéria de ambiente, tenham a possibilidade de dar o seu parecer sobre o pedido de aprovação.
Para o efeito, os Estados-membros designarão as autoridades a consultar, em geral ou para cada caso, na altura da apresentação do pedido de aprovação. As informações reunidas nos termos do artigo 59 devem ser transmitidas a essas autoridades”, lê-se na Diretiva do Conselho de 27 de junho de 1985 e devem os Estados Membros assegurar que todos os pedidos são disponibilizados ao público. Até porque há penalizações previstas.
AGR
in:mdb.pt
José Maria de Morais da Mesquita
Casa de Selores - Zedes |
Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, senhor da nobre casa das Selores, na freguesia de Zedes, e presidente da Câmara Municipal de Ansiães.
Faleceu em Zedes em Dezembro de 1896, segundo nos disse em 1924 seu genro doutor Jerónimo Barbosa de Abreu e Lima.
Escreveu: Memórias etimológicas e históricas do concelho de Ansiães – Oferecidas a sua majestade o Senhor D. Pedro Quinto. Tip. Comercial Portuense, 1857. 8.º de 16 págs. (Nestas Memórias, o autor acrescenta ao nome o apelido de Meneses).
Luís António de Morais da Mesquita Meneses e sua mulher D. Isabel Maria de Sá Lemos, de Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, venderam em 1857 umas casas em Bragança, na rua dos Oleiros, a D. Maria Eduarda Ferreira de Lima e um casal em Gimonde e uma quinta em Alfaião a Henrique José Ferreira de Lima. Pelos vendedores, serviu de procurador seu irmão e cunhado doutor José Maria de Morais da Mesquita Meneses.
A escritura, que se encontra no Museu Regional de Bragança, «Cartório Notarial», livro 26, diz que estas propriedades eram da casa dos Cortiços, isto é, da família Lemos, dos Cortiços, de onde a vendedora era oriunda.
Em 1854 pediram dispensa para casar de 1.º e 2.º graus, e 2.º e 3.º de sanguinidade: José Maria, de dezoito anos, órfão, natural dos Cortiços, filho de João Marcelino de Sá Lemos e de D.Mariana Josefa de Morais de Mesquita Meneses, e D.Maria Eugénia, de vinte e cinco anos, natural de Zedes, tia do impetrante José Maria e filha de Luís Manuel de Morais de Mesquita Meneses.
Igual dispensa pediram na mesma data de idênticos impedimentos: Luís António de Morais de Mesquita Meneses, de Zedes, e D. Isabel Maria, filha dos ditos João Marcelino de Sá Lemos e de D.Mariana Josefa de Morais de Mesquita Meneses, de treze anos, órfã, natural dos Cortiços, sobrinha do impetrante Luís António de Morais de Mesquita Meneses.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
Feira das Cantarinhas vai encher as ruas de Bragança
Prolongando a tradição milenar de comercializar cântaras de barro outrora usadas para transportar água fresca para os campos, Bragança acolhe, nos três primeiros dias de maio, a Feira das Cantarinhas. Atualmente, estas cântaras são usadas, essencialmente, para decorar os lares transmontanos. Alterou-se a forma de usar o objeto, mas a crença de que dão sorte a quem as receber mantém-se bem presente. Pelo sim, pelo não, o melhor é mesmo não arriscar e aproveitar para visitar Bragança e a Feira das Cantarinhas 2017! Quem sabe não recebe uma cantarinha?!
A antecipar a abertura da feira realiza-se, no dia 30 de abril, a Corrida das Cantarinhas, evento organizado pela primeira vez em maio de 2016 e o primeiro projeto do Orçamento Participativo do Município de Bragança a ser implementado.
A Feira das Cantarinhas, uma das mais tradicionais e antigas da região norte do país, atrai à cidade de Bragança centenas de expositores, com origens nas mais diferentes zonas do país e com grande diversidade de produtos de artesanato, artigos de decoração e produtos hortícolas, entre outros. É também nesta feira que aparecem as primeiras cerejas, vendidas em pequenos ramos, e o renovo (hortaliças de várias qualidades prontas a serem plantadas).
Para os milhares de visitantes que vêm à cidade nestes dias, a animação está garantida: a par da variedade de produtos disponíveis, é possível assistir a espetáculos musicais e, para os mais pequenos, não vão faltar as atividades lúdicas e recreativas. Associado ao programa da Feira das Cantarinhas, realiza-se no primeiro dia de maio, o encontro de Jogos Tradicionais do concelho de Bragança, que este ano tem lugar na aldeia de Parada, a cerca de 20 km da cidade de Bragança – evento que reúne mais de 200 pessoas à volta de jogos como, por exemplo, Fito, Raiola, Relha, Sacos e Jogo do Galo.
Algumas curiosidades sobre alguns jogos tradicionais:
Fito – lançamento de pedras em direção a um pino para derrubá-lo ou deixar o “fito” o mais próximo possível do alvo. Raiola - Os participantes necessitam de ter, obrigatoriamente, duas moedas de 2 cêntimos para jogar. As moedas são atiradas para uma tábua, colocada a 2,5 metros de distância do local onde estão os jogadores. Todas as jogadas iniciam-se com três pontos, terminando o jogo aos trinta pontos, que corresponde a quinze de baixo e quinze de cima.
Relha – É um jogo individual de força e técnica. A relha, peça do arado utilizada nos trabalhos agrícolas com cerca de 5 a 10 kg, é lançada por baixo (entre as pernas), atrás de um limite (traço) marcado no chão. Ganha o participante que mais longe conseguir atirar a relha, podendo esta cair em qualquer posição do terreno. Enquanto a relha não tocar o chão, o jogador não pode ultrapassar o limite traçado no terreno.
Também no dia 1 de maio, inicia-se o Campeonato de Chega de Touros de Bragança, no Recinto de Promoção e Valorização das Raças Autóctones. Trata-se de um evento que visa promover as raças autóctones e que move milhares de pessoas que acompanham as várias chegas de touros, que terão a grande final no dia 21 de agosto.
Para quem desejar prolongar a estadia em Bragança, boas razões não faltam. No dia 4 de maio, imediatamente a seguir à Feira das Cantarinhas, começa a Feira de Artesanato prolongando-se até dia 7 de maio. Nesta iniciativa é possível adquirir todo o tipo de produtos artesanais, muitos dos quais fabricados e executados ao vivo.
A história da Feira das Cantarinhas:
De origem medieval, a Feira das Cantarinhas, constituía uma verdadeira celebração festiva. Na noite de véspera, preparavam-se os produtos para vender, os alimentos para os animais e enfeitavam-se as albardas com colchas tecidas no tear lá de casa.
No dia da feira, de manhã cedo, os caminhos enchiam-se com os habitantes das aldeias limítrofes apressados em chegar e em escolher um lugar bom, onde a exposição dos produtos facilitasse a venda. A agitação entre vendedores e compradores era grande e, no último dia da feira, antes de regressar a casa, era obrigatório comprar os presentes para os mais pequenos e a cântara de barro que no campo acompanhava os trabalhadores com a água fresca.
Atualmente, a feira continua a ser um momento festivo, onde se compram as cantarinhas para decorar as casas transmontanas e para oferecer a quem se quer bem. Participam na Feira das Cantarinhas mais de 500 expositores vindos de todas as regiões do país.
Sobre a Corrida das Cantarinhas:
A Corrida das Cantarinhas realizou-se, pela primeira vez, em maio de 2016 e foi o primeiro projeto do Orçamento Participativo do Município de Bragança a ser implementado.
Participaram nesta primeira edição 830 atletas oriundos de todo o país e também de Espanha. Na corrida dos 10 mil metros participaram 310 atletas em representação de 28 equipas ibéricas, como o Sport Lisboa e Benfica, o Sporting Club de Portugal, Boavista Futebol Clube e Associação.
in:noticiasdonordeste.pt
A antecipar a abertura da feira realiza-se, no dia 30 de abril, a Corrida das Cantarinhas, evento organizado pela primeira vez em maio de 2016 e o primeiro projeto do Orçamento Participativo do Município de Bragança a ser implementado.
A Feira das Cantarinhas, uma das mais tradicionais e antigas da região norte do país, atrai à cidade de Bragança centenas de expositores, com origens nas mais diferentes zonas do país e com grande diversidade de produtos de artesanato, artigos de decoração e produtos hortícolas, entre outros. É também nesta feira que aparecem as primeiras cerejas, vendidas em pequenos ramos, e o renovo (hortaliças de várias qualidades prontas a serem plantadas).
Para os milhares de visitantes que vêm à cidade nestes dias, a animação está garantida: a par da variedade de produtos disponíveis, é possível assistir a espetáculos musicais e, para os mais pequenos, não vão faltar as atividades lúdicas e recreativas. Associado ao programa da Feira das Cantarinhas, realiza-se no primeiro dia de maio, o encontro de Jogos Tradicionais do concelho de Bragança, que este ano tem lugar na aldeia de Parada, a cerca de 20 km da cidade de Bragança – evento que reúne mais de 200 pessoas à volta de jogos como, por exemplo, Fito, Raiola, Relha, Sacos e Jogo do Galo.
Algumas curiosidades sobre alguns jogos tradicionais:
Fito – lançamento de pedras em direção a um pino para derrubá-lo ou deixar o “fito” o mais próximo possível do alvo. Raiola - Os participantes necessitam de ter, obrigatoriamente, duas moedas de 2 cêntimos para jogar. As moedas são atiradas para uma tábua, colocada a 2,5 metros de distância do local onde estão os jogadores. Todas as jogadas iniciam-se com três pontos, terminando o jogo aos trinta pontos, que corresponde a quinze de baixo e quinze de cima.
Relha – É um jogo individual de força e técnica. A relha, peça do arado utilizada nos trabalhos agrícolas com cerca de 5 a 10 kg, é lançada por baixo (entre as pernas), atrás de um limite (traço) marcado no chão. Ganha o participante que mais longe conseguir atirar a relha, podendo esta cair em qualquer posição do terreno. Enquanto a relha não tocar o chão, o jogador não pode ultrapassar o limite traçado no terreno.
Também no dia 1 de maio, inicia-se o Campeonato de Chega de Touros de Bragança, no Recinto de Promoção e Valorização das Raças Autóctones. Trata-se de um evento que visa promover as raças autóctones e que move milhares de pessoas que acompanham as várias chegas de touros, que terão a grande final no dia 21 de agosto.
Para quem desejar prolongar a estadia em Bragança, boas razões não faltam. No dia 4 de maio, imediatamente a seguir à Feira das Cantarinhas, começa a Feira de Artesanato prolongando-se até dia 7 de maio. Nesta iniciativa é possível adquirir todo o tipo de produtos artesanais, muitos dos quais fabricados e executados ao vivo.
A história da Feira das Cantarinhas:
De origem medieval, a Feira das Cantarinhas, constituía uma verdadeira celebração festiva. Na noite de véspera, preparavam-se os produtos para vender, os alimentos para os animais e enfeitavam-se as albardas com colchas tecidas no tear lá de casa.
No dia da feira, de manhã cedo, os caminhos enchiam-se com os habitantes das aldeias limítrofes apressados em chegar e em escolher um lugar bom, onde a exposição dos produtos facilitasse a venda. A agitação entre vendedores e compradores era grande e, no último dia da feira, antes de regressar a casa, era obrigatório comprar os presentes para os mais pequenos e a cântara de barro que no campo acompanhava os trabalhadores com a água fresca.
Atualmente, a feira continua a ser um momento festivo, onde se compram as cantarinhas para decorar as casas transmontanas e para oferecer a quem se quer bem. Participam na Feira das Cantarinhas mais de 500 expositores vindos de todas as regiões do país.
Sobre a Corrida das Cantarinhas:
A Corrida das Cantarinhas realizou-se, pela primeira vez, em maio de 2016 e foi o primeiro projeto do Orçamento Participativo do Município de Bragança a ser implementado.
Participaram nesta primeira edição 830 atletas oriundos de todo o país e também de Espanha. Na corrida dos 10 mil metros participaram 310 atletas em representação de 28 equipas ibéricas, como o Sport Lisboa e Benfica, o Sporting Club de Portugal, Boavista Futebol Clube e Associação.
in:noticiasdonordeste.pt
Cooperativa vai comercializar carne de raças autóctones da região
Está a ser criada na região transmontana uma plataforma para comercialização e divulgação de carne das raças autóctones. Estão para já envolvidas cerca uma dezena de associações e cooperativas de produtores de ovinos, caprinos, suínos e bovinos dos distritos de Bragança e Vila Real.
Pretende-se que a cooperativa possa dar resposta à necessidade de escoamento da carne de pequenas produções, criando escala, e apoiando a valorização das raças autóctones, como explica o antigo director de alimentação e veterinária e docente do IPB, Álvaro Mendonça, que encabeça o projecto.
“Todos juntos podemos criar melhores condições de comercialização. Já há alguns anos que anda a ser pensada a possibilidade de uma marca chapéu que possa abranger estas raças e, não só fazer a promoção, mas também fazer a comercialização”, refere.
O convite surgiu da CAP (Confederação de Agricultores Portugueses) e a estrutura vai desenvolver a vertente de comercialização e de marketing através de uma marca chapéu:
“É necessário que haja um plano de marketing e um plano comercial. Não basta dizer que temos uma carne bestial para que o país venha todo conhecer-nos e comprar aqui”, destacou.
Um dos parceiros desta cooperativa será a Escola de Turismo do Douro em Lamego que vai colaborar na elaboração de receitas e produtos que promovam o consumo das carnes DOP:
“A maior das pessoas, e em particular as pessoas mais jovens, não sabe cozinhar as peças de um borrego, de um cabrito, e ainda por cima, quando se fala de fazer um bom aproveitamento da carcaça. É preciso abrir caminho a que este tipo de produtos possam ser apresentados de forma mais apelativa. Assim temos um protocolo com esta escola para fazer pratos para transformar estas peças menos nobres em pratos mais sugestivos, mas que seja prático, pronto a cozinhar, que possa ser congelado, que seja colocado no forno e ser consumido com facilidade sob o ponto de vista do consumo”, salienta Álvaro Mendonça.
Neste momento, estão a ser elaborados os estatutos da cooperativa, que deverá ser constituída oficialmente no próximo mês de Abril.
Para já estão incluídas as raças de cabra serrana, preta de Montesinho, ovinos de raça galega mirandesa e bragançana, terrincha, churro da terra quente, e badana, porco bísaro e bovinos de raça maronesa.
A cooperativa está já a trabalhar no processo de recolha dos animais, no transporte e no abate, sendo aproveitada a rede de recolha que já existe.
Escrito por Brigantia
Pretende-se que a cooperativa possa dar resposta à necessidade de escoamento da carne de pequenas produções, criando escala, e apoiando a valorização das raças autóctones, como explica o antigo director de alimentação e veterinária e docente do IPB, Álvaro Mendonça, que encabeça o projecto.
“Todos juntos podemos criar melhores condições de comercialização. Já há alguns anos que anda a ser pensada a possibilidade de uma marca chapéu que possa abranger estas raças e, não só fazer a promoção, mas também fazer a comercialização”, refere.
O convite surgiu da CAP (Confederação de Agricultores Portugueses) e a estrutura vai desenvolver a vertente de comercialização e de marketing através de uma marca chapéu:
“É necessário que haja um plano de marketing e um plano comercial. Não basta dizer que temos uma carne bestial para que o país venha todo conhecer-nos e comprar aqui”, destacou.
Um dos parceiros desta cooperativa será a Escola de Turismo do Douro em Lamego que vai colaborar na elaboração de receitas e produtos que promovam o consumo das carnes DOP:
“A maior das pessoas, e em particular as pessoas mais jovens, não sabe cozinhar as peças de um borrego, de um cabrito, e ainda por cima, quando se fala de fazer um bom aproveitamento da carcaça. É preciso abrir caminho a que este tipo de produtos possam ser apresentados de forma mais apelativa. Assim temos um protocolo com esta escola para fazer pratos para transformar estas peças menos nobres em pratos mais sugestivos, mas que seja prático, pronto a cozinhar, que possa ser congelado, que seja colocado no forno e ser consumido com facilidade sob o ponto de vista do consumo”, salienta Álvaro Mendonça.
Neste momento, estão a ser elaborados os estatutos da cooperativa, que deverá ser constituída oficialmente no próximo mês de Abril.
Para já estão incluídas as raças de cabra serrana, preta de Montesinho, ovinos de raça galega mirandesa e bragançana, terrincha, churro da terra quente, e badana, porco bísaro e bovinos de raça maronesa.
A cooperativa está já a trabalhar no processo de recolha dos animais, no transporte e no abate, sendo aproveitada a rede de recolha que já existe.
Escrito por Brigantia
Programa Férias em Movimento tem as candidaturas abertas para as Entidades Promotoras
Estão abertas as candidaturas para Entidades Promotoras no âmbito do Programa "Férias em Movimento". As candidaturas estão abertas para as modalidades de Campos de férias residenciais e não-residenciais, a decorrer de 10 de junho 10 de setembro próximos.
Este programa promove a ocupação saudável dos tempos livres, em Campos de Férias, dos jovens no período de férias escolares, através da prática de atividades lúdico-pedagógicas. Este ano as atividades de campos de férias podem enquadrar-se nas áreas de Desporto, Ambiente, Cultura, Património Histórico e Cultural, Multimédia entre outras de relevante interesse para os jovens.
As entidades organizadoras de campos de férias podem fazer as suas candidaturas, de 27 de março a 17 de abril de 2017, AQUI.
Podem candidatar-se à realização de atividades, as associações inscritas no registo nacional de Associativismo juvenil, os clubes desportivos, associações de modalidade e federações desportivas ou outras entidades privadas desde que não tenham fins lucrativos.
in:noticiasdonordeste.pt
Este programa promove a ocupação saudável dos tempos livres, em Campos de Férias, dos jovens no período de férias escolares, através da prática de atividades lúdico-pedagógicas. Este ano as atividades de campos de férias podem enquadrar-se nas áreas de Desporto, Ambiente, Cultura, Património Histórico e Cultural, Multimédia entre outras de relevante interesse para os jovens.
As entidades organizadoras de campos de férias podem fazer as suas candidaturas, de 27 de março a 17 de abril de 2017, AQUI.
Podem candidatar-se à realização de atividades, as associações inscritas no registo nacional de Associativismo juvenil, os clubes desportivos, associações de modalidade e federações desportivas ou outras entidades privadas desde que não tenham fins lucrativos.
in:noticiasdonordeste.pt
Victor Herrero traz “Astrolábio” ao Museu Abade de Baçal
“O virtuoso guitarrista Espanhol Victor Herrero apresenta “Astrolábio” álbum, lançado este ano que compôs inteiramente com guitarra portuguesa Segunda-feira dia 3 de Abril no Museu do Aba de Baçal, em Bragança”.
A história de Victor Herrero é uma história curiosa, um conto cheio de pequenos contos. Começou a aprender canto gregoriano e música moçárabe com monges beneditinos no Vale dos Caídos, em Madrid, passou oito anos numa banda de rock psicadélico e agora agarrou a guitarra espanhola onde deixa reflectir o seu conhecimento e entusiasmo pela música do seu próprio país.
Conhecer Josephine Foster mudou-lhe a vida de muitas e várias formas; e o que Victor Herrero é hoje é a soma simples de este e de todos os outros pequenos episódios da sua vida. E tudo isso se sente, se cheira e se bebe na sua música.
Para procurar o sentido e a ligação entre todos estes momentos, fomos falar com o próprio Victor Herrero que nos disse, entre outras coisas, que a “poesia” é o que o move, a sua “razão de viver”.
O quê: Concerto de Victor Herrero
Onde: Museu Abade de Baçal, Bragança
Quando: 3 de abril de 2017
Hora: 22 horas
Entrada: 4€
in:noticiasdonordeste.pt
A história de Victor Herrero é uma história curiosa, um conto cheio de pequenos contos. Começou a aprender canto gregoriano e música moçárabe com monges beneditinos no Vale dos Caídos, em Madrid, passou oito anos numa banda de rock psicadélico e agora agarrou a guitarra espanhola onde deixa reflectir o seu conhecimento e entusiasmo pela música do seu próprio país.
Conhecer Josephine Foster mudou-lhe a vida de muitas e várias formas; e o que Victor Herrero é hoje é a soma simples de este e de todos os outros pequenos episódios da sua vida. E tudo isso se sente, se cheira e se bebe na sua música.
Para procurar o sentido e a ligação entre todos estes momentos, fomos falar com o próprio Victor Herrero que nos disse, entre outras coisas, que a “poesia” é o que o move, a sua “razão de viver”.
O quê: Concerto de Victor Herrero
Onde: Museu Abade de Baçal, Bragança
Quando: 3 de abril de 2017
Hora: 22 horas
Entrada: 4€
in:noticiasdonordeste.pt
Pelo quarto ano consecutivo, o IPB é considerado o melhor Instituto Politécnico em Portugal
A quarta edição do ranking internacional U-Multirank volta a considerar o Instituto Politécnico de Bragança como o melhor Instituto Politécnico em Portugal.
O U-Multirank é um ranking promovido e financiado pela União Europeia, tendo a edição de2017 avaliado e seriado cerca de 1500 Instituições de Ensino Superior de 99 países de todo o mundo. De acordo com a metodologia do ranking, as instituições são avaliadas através de 35indicadores, agrupados em cinco áreas de intervenção: ensino, investigação, transferência de conhecimento, internacionalização e envolvimento regional. O ranking das instituições é estabelecido de acordo com o número de classificações com a pontuação máxima (categoria A) nos 35 indicadores avaliados.
O Instituto Politécnico de Bragança ocupa, desde o início do ranking U-Multirank e pelo quarto ano consecutivo, a primeira posição entre todos os Institutos Politécnicos em Portugal, tendo obtido, em 2017, a terceira posição a nível nacional.
As pontuações máximas obtidas são o resultado da experiência acumulada e comprovada do IPB, nomeadamente, no impacto e excelência da sua produção científica e investigação aplicada, na mobilidade internacional de estudantes e no envolvimento com a sua Região.
No campo da investigação, o IPB é a única instituição de ensino superior portuguesa a apresentar a classificação máxima “A” nos itens “Citation rate” (que mede o número médio de citações às publicações científicas da instituição) e “Top cited publications” (que mede a proporção das publicações científicas da instituição no grupo das 10% de publicações mais citadas em cada área em todo mundo).
Estes resultados confirmam a excelência do impacto da investigação efetuada no IPB, a qual tem merecido igual destaque no Scimago Institutions Rankings.
in:noticiasdonordeste.pt
O U-Multirank é um ranking promovido e financiado pela União Europeia, tendo a edição de2017 avaliado e seriado cerca de 1500 Instituições de Ensino Superior de 99 países de todo o mundo. De acordo com a metodologia do ranking, as instituições são avaliadas através de 35indicadores, agrupados em cinco áreas de intervenção: ensino, investigação, transferência de conhecimento, internacionalização e envolvimento regional. O ranking das instituições é estabelecido de acordo com o número de classificações com a pontuação máxima (categoria A) nos 35 indicadores avaliados.
O Instituto Politécnico de Bragança ocupa, desde o início do ranking U-Multirank e pelo quarto ano consecutivo, a primeira posição entre todos os Institutos Politécnicos em Portugal, tendo obtido, em 2017, a terceira posição a nível nacional.
As pontuações máximas obtidas são o resultado da experiência acumulada e comprovada do IPB, nomeadamente, no impacto e excelência da sua produção científica e investigação aplicada, na mobilidade internacional de estudantes e no envolvimento com a sua Região.
No campo da investigação, o IPB é a única instituição de ensino superior portuguesa a apresentar a classificação máxima “A” nos itens “Citation rate” (que mede o número médio de citações às publicações científicas da instituição) e “Top cited publications” (que mede a proporção das publicações científicas da instituição no grupo das 10% de publicações mais citadas em cada área em todo mundo).
Estes resultados confirmam a excelência do impacto da investigação efetuada no IPB, a qual tem merecido igual destaque no Scimago Institutions Rankings.
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Transmontanos são responsáveis pela produção de 55 mil toneladas de resíduos
Por ano, os transmontanos são responsáveis pela produção de 55 mil toneladas de resíduos.
A recolha seletiva está a aumentar, e parte do lixo produzido tem como destino a Unidade de tratamento mecânico e biológico que o transforma em biogás para energia. A novidade é um composto orgânico para a agricultura.
A recolha seletiva está a aumentar, e parte do lixo produzido tem como destino a Unidade de tratamento mecânico e biológico que o transforma em biogás para energia. A novidade é um composto orgânico para a agricultura.
Municípios do Norte captam mais 22 milhões com acelerador de investimento do 2020
O acelerador do investimento municipal, mecanismo criado pelo Governo em novembro para aumentar a execução dos fundos comunitários 2020, permitiu injetar mais 22 milhões de euros em 30 municípios do Norte, anunciou hoje a autoridade gestora do Norte 2020.
Em causa estão os municípios da região que submeteram até 15 de fevereiro os pedidos de pagamento ao programa operacional regional Norte 2020 relativos a projetos em curso -- a implementar no contexto dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e dos Planos de Ação para a Reabilitação Urbana (PARU) -- e que por isso viram aumentar em 10% a verba aprovada, indicou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), responsável pela gestão do programa.
"Criado pela Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2020 [em novembro do ano passado], esta medida permitiu às autarquias uma majoração de 10% no apoio concedido", explica a CCDR-N em nota na página oficial do Norte 2020, acrescentado que "para tal, os municípios tinham de antecipar até 15 de fevereiro uma execução superior a 15% do valor aprovado para um dos projetos integrados no PEDU ou PARU".
O total das verbas aprovadas entre PEDU e PARU nos 30 municípios que responderam ao desafio, e incluindo a majoração de 10%, ascende a 244 milhões de euros, sendo que, destes, 20,9 milhões de euros seguem quer para o programa urbano do município da Maia quer para o de Matosinhos, 18,7 milhões de euros para Viana do Castelo, 17,6 milhões para Bragança e 17,2 para Gondomar.
Ainda na lista estão 12,1 milhões de euros para Valongo e Mirandela, 11,6 milhões quer para a Póvoa de Varzim, quer para Vila do Conde, 11,1 milhões para Penafiel e Chaves e 11 milhões para Santo Tirso.
Ainda de acordo com a CCDR-N, a mesma medida prevê uma segunda oportunidade para os municípios que ainda não anteciparam pedidos de pagamento e, caso o façam até 30 de junho, têm acesso a uma taxa de majoração de 7,5%.
"O acelerador do investimento municipal assenta no pressuposto que este investimento tem uma importância relevante face ao seu papel na melhoria das condições de vida das populações e na promoção da coesão territorial e que importa incrementar uma dinâmica de apresentação, contratação e execução de projetos de natureza municipal no contexto dos apoios do Portugal 2020", destaca.
LIL // MSP
Lusa/Fim
Em causa estão os municípios da região que submeteram até 15 de fevereiro os pedidos de pagamento ao programa operacional regional Norte 2020 relativos a projetos em curso -- a implementar no contexto dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e dos Planos de Ação para a Reabilitação Urbana (PARU) -- e que por isso viram aumentar em 10% a verba aprovada, indicou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), responsável pela gestão do programa.
"Criado pela Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2020 [em novembro do ano passado], esta medida permitiu às autarquias uma majoração de 10% no apoio concedido", explica a CCDR-N em nota na página oficial do Norte 2020, acrescentado que "para tal, os municípios tinham de antecipar até 15 de fevereiro uma execução superior a 15% do valor aprovado para um dos projetos integrados no PEDU ou PARU".
O total das verbas aprovadas entre PEDU e PARU nos 30 municípios que responderam ao desafio, e incluindo a majoração de 10%, ascende a 244 milhões de euros, sendo que, destes, 20,9 milhões de euros seguem quer para o programa urbano do município da Maia quer para o de Matosinhos, 18,7 milhões de euros para Viana do Castelo, 17,6 milhões para Bragança e 17,2 para Gondomar.
Ainda na lista estão 12,1 milhões de euros para Valongo e Mirandela, 11,6 milhões quer para a Póvoa de Varzim, quer para Vila do Conde, 11,1 milhões para Penafiel e Chaves e 11 milhões para Santo Tirso.
Ainda de acordo com a CCDR-N, a mesma medida prevê uma segunda oportunidade para os municípios que ainda não anteciparam pedidos de pagamento e, caso o façam até 30 de junho, têm acesso a uma taxa de majoração de 7,5%.
"O acelerador do investimento municipal assenta no pressuposto que este investimento tem uma importância relevante face ao seu papel na melhoria das condições de vida das populações e na promoção da coesão territorial e que importa incrementar uma dinâmica de apresentação, contratação e execução de projetos de natureza municipal no contexto dos apoios do Portugal 2020", destaca.
LIL // MSP
Lusa/Fim
Bebé em estado muito grave depois de cair de um terceiro andar em Mirandela
Bebé de 18 meses encontra-se com prognóstico muito reservado, estando a ser transportado para o Hospital de São João, no Porto.
Um bebé de 18 meses está em estado muito grave depois de cair de um terceiro andar em Mirandela. Incidente ocorreu esta quinta-feira pelas 16h, noticia o Jornal de Notícias.
A queda deu-se quando o bebé estava em casa da mãe, tendo sido transportado, num primeiro momento, para o Hospital de Bragança. Pelas 23h30 foi transportado para o Porto numa ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrica com as condições adequadas à condição do doente, informou a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste à Lusa. O bebé segue para o Hospital de São João depois de ter estado a ser estabilizado, nas últimas horas, na unidade de Bragança.
Uma fonte clínica confirmou ao PÚBLICO que uma ambulância partiu do Hospital de São João rumo a Bragança para realizar o transporte da criança de volta para a unidade hospitalar do Porto.
O CDOS de Bragança recebeu o alerta para o acidente por volta das 16h00, com a indicação de uma queda de uma altura de "oito a dez metros" com "uma vítima masculina com cerca de 18 meses".
Ao acidente acorreram os bombeiros de Mirandela com uma ambulância, mais uma ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) e a PSP.
Jornal Público
Um bebé de 18 meses está em estado muito grave depois de cair de um terceiro andar em Mirandela. Incidente ocorreu esta quinta-feira pelas 16h, noticia o Jornal de Notícias.
A queda deu-se quando o bebé estava em casa da mãe, tendo sido transportado, num primeiro momento, para o Hospital de Bragança. Pelas 23h30 foi transportado para o Porto numa ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrica com as condições adequadas à condição do doente, informou a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste à Lusa. O bebé segue para o Hospital de São João depois de ter estado a ser estabilizado, nas últimas horas, na unidade de Bragança.
Uma fonte clínica confirmou ao PÚBLICO que uma ambulância partiu do Hospital de São João rumo a Bragança para realizar o transporte da criança de volta para a unidade hospitalar do Porto.
O CDOS de Bragança recebeu o alerta para o acidente por volta das 16h00, com a indicação de uma queda de uma altura de "oito a dez metros" com "uma vítima masculina com cerca de 18 meses".
Ao acidente acorreram os bombeiros de Mirandela com uma ambulância, mais uma ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) e a PSP.
Jornal Público
Bebé de 18 meses caiu de terceiro andar em Mirandela
Encontra-se em estado muito grave o bebé de 18 meses que caiu da janela de um terceiro andar, esta tarde de quinta-feira, em Mirandela.
No momento da queda, pelas 16 horas, o menino estava em casa com a mãe.
A criança foi transportada para o Hospital de Bragança, de onde foi transferida para o Hospital de São João, no Porto, ao final da noite, disse ao JN fonte da família. O prognóstico é muito reservado.
O bebé caiu de uma altura de cerca de dez metros. A equipa médica de Bragança necessitou de várias horas para estabilizar a criança e prepará-la para o transporte até ao Porto, feito numa ambulância com condições especiais.
Jornal de Notícias
No momento da queda, pelas 16 horas, o menino estava em casa com a mãe.
A criança foi transportada para o Hospital de Bragança, de onde foi transferida para o Hospital de São João, no Porto, ao final da noite, disse ao JN fonte da família. O prognóstico é muito reservado.
O bebé caiu de uma altura de cerca de dez metros. A equipa médica de Bragança necessitou de várias horas para estabilizar a criança e prepará-la para o transporte até ao Porto, feito numa ambulância com condições especiais.
Jornal de Notícias
quinta-feira, 30 de março de 2017
Dia Mundial do Teatro celebrado com arte em Macedo
O Dia Mundial do Teatro assinalou-se a 27 deste mês. Uma data que a AJAM, associação de Macedo de Cavaleiros ligada à arte, não vai deixar passar em branco.
Pelo nono ano consecutivo, está a promover um Encontro de Teatro Amador, que vai ter o ponto alto este sábado à noite, no Centro Cultural da cidade. Uma peça de teatro negro, com outras surpresas pelo meio, conforme nos diz o diretor artístico Acácio Pradinhos.
“Nós convidámos pessoas que gostam de teatro, que se identificam com esta forma de estar na vida e na arte, para fazermos uma mega produção. No dia 1 de abril, às 21h45 vai ter lugar o resultado de um trabalho que tem vindo a ser feito em Bragança com a associação Fisga, com o Amartes de Vimioso, em Macedo de cavaleiros faremos trabalhos com o Centro Dom Abílio, com as Hopperz e com mais pessoas que gostam de teatro e que se queiram juntar a nós.”
As comemorações não se ficam por aqui. Dia 6 de abril há outra atividade planeada.
“A ideia partiu das férias desportivas que se costumam realizar nas férias da Páscoa. Nós, em articulação com a coordenação da biblioteca, decidimos fazer um pequeno workshop onde se fale de teatro e de outras formas de o fazer, recorrendo à animação com bonecos. Poderemos abrir ao público em geral mas é destinado essencialmente para os jovens que nesse período se encontram em férias.”
A peça “A porta” está em cena este sábado à noite, em Macedo de Cavaleiros. Dia 6, há um workshop na Biblioteca Municipal para aprender a fazer bonecos e formas animadas. Assim comemora a AJAM o Dia Mundial do Teatro.
Escrito por ONDA LIVRE
Pelo nono ano consecutivo, está a promover um Encontro de Teatro Amador, que vai ter o ponto alto este sábado à noite, no Centro Cultural da cidade. Uma peça de teatro negro, com outras surpresas pelo meio, conforme nos diz o diretor artístico Acácio Pradinhos.
“Nós convidámos pessoas que gostam de teatro, que se identificam com esta forma de estar na vida e na arte, para fazermos uma mega produção. No dia 1 de abril, às 21h45 vai ter lugar o resultado de um trabalho que tem vindo a ser feito em Bragança com a associação Fisga, com o Amartes de Vimioso, em Macedo de cavaleiros faremos trabalhos com o Centro Dom Abílio, com as Hopperz e com mais pessoas que gostam de teatro e que se queiram juntar a nós.”
As comemorações não se ficam por aqui. Dia 6 de abril há outra atividade planeada.
“A ideia partiu das férias desportivas que se costumam realizar nas férias da Páscoa. Nós, em articulação com a coordenação da biblioteca, decidimos fazer um pequeno workshop onde se fale de teatro e de outras formas de o fazer, recorrendo à animação com bonecos. Poderemos abrir ao público em geral mas é destinado essencialmente para os jovens que nesse período se encontram em férias.”
A peça “A porta” está em cena este sábado à noite, em Macedo de Cavaleiros. Dia 6, há um workshop na Biblioteca Municipal para aprender a fazer bonecos e formas animadas. Assim comemora a AJAM o Dia Mundial do Teatro.
Escrito por ONDA LIVRE
Corte no abastecimento de água em Macedo de Cavaleiros previsto para amanhã
Amanhã, das 9h às 11h da manhã, faz saber o Município de Macedo de Cavaleiros, que o abastecimento de água haverá um corte no fornecimento de água na Rua Gil Vicente, para manutenção e conversa da conduta da Rede Geral de Abastecimento Público.
Escrito por ONDA LIVRE
Escrito por ONDA LIVRE
Miranda do Douro investe 500 mil euros em centro de produção de cogumelos
O município de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, vai investir perto de meio milhão de euros numa estrutura para estudo e produção de cogumelos, disse hoje a vereadora Anabela Torrão.
A construção do denominado "Ecocentro Micológico Terras de Miranda" arranca no início de junho e, segundo a autarca, trata-se uma estrutura "inovadora", dada a sua vertente científica.
"Aproveitado a diversidade e riqueza micológicas do território, elaborámos um projeto diferenciador, direcionado não só para a interpretação das espécies de cogumelos, mas apostando também numa vertente de formação e investigação e produção das espécies existentes, com o objetivo de potenciar a produção e utilização", disse à Lusa a vereadora de Miranda do Douro.
O projeto é financiado por fundos do programa comunitário Norte 2020, e conta com o apoio científico da Universíada de Valladolid (Espanha) e da Associação Micológica "A Xixorra".
O novo espaço será composto de uma sala de interpretação interativa, um laboratório e sala de experimentação e ainda um centro de produção.
"No centro de produção iremos testar as melhores condições para o desenvolvimento da micologia, com particular incidência na trufa, já que este cogumelo de qualidade superior abunda em algumas zonas do concelho", adiantou Anabela Torrão.
O novo centro micológico será implantado no Parque Fluvial do Rio Fresno, junto à cidade de Miranda do Douro e terá uma "forte componente interativa", segundo a vereadora.
"Estamos localizados numa zona rural, abrangida por um parque natural e pela Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica, com condições edafoclimáticas ótimas para a micologia e para a cultura das trufas", enfatizou a fonte.
Nos últimos anos a apanha de cogumelos silvestres comestíveis deixou de ser uma atividade familiar de escassa importância, para se tornar, de acordo com a autarquia, num aproveitamento natural que move a cada ano milhares de toneladas de produto comercializado e vários milhares de euros.
Agência Lusa
A construção do denominado "Ecocentro Micológico Terras de Miranda" arranca no início de junho e, segundo a autarca, trata-se uma estrutura "inovadora", dada a sua vertente científica.
"Aproveitado a diversidade e riqueza micológicas do território, elaborámos um projeto diferenciador, direcionado não só para a interpretação das espécies de cogumelos, mas apostando também numa vertente de formação e investigação e produção das espécies existentes, com o objetivo de potenciar a produção e utilização", disse à Lusa a vereadora de Miranda do Douro.
O projeto é financiado por fundos do programa comunitário Norte 2020, e conta com o apoio científico da Universíada de Valladolid (Espanha) e da Associação Micológica "A Xixorra".
O novo espaço será composto de uma sala de interpretação interativa, um laboratório e sala de experimentação e ainda um centro de produção.
"No centro de produção iremos testar as melhores condições para o desenvolvimento da micologia, com particular incidência na trufa, já que este cogumelo de qualidade superior abunda em algumas zonas do concelho", adiantou Anabela Torrão.
O novo centro micológico será implantado no Parque Fluvial do Rio Fresno, junto à cidade de Miranda do Douro e terá uma "forte componente interativa", segundo a vereadora.
"Estamos localizados numa zona rural, abrangida por um parque natural e pela Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica, com condições edafoclimáticas ótimas para a micologia e para a cultura das trufas", enfatizou a fonte.
Nos últimos anos a apanha de cogumelos silvestres comestíveis deixou de ser uma atividade familiar de escassa importância, para se tornar, de acordo com a autarquia, num aproveitamento natural que move a cada ano milhares de toneladas de produto comercializado e vários milhares de euros.
Agência Lusa
Paulo Sérgio apela à solidariedade para comprar a casa onde mora, e Chacim, há 36 anos
A vida de Paulo Sérgio Almeida pode mudar, dentro de aproximadamente um mês, por não ter dinheiro para pagar a pequena habitação onde mora desde que tinha apenas um ano de idade, na aldeia de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, no decorrer de um processo de partilha de herança. Uma história que a jornalista Tânia Rei foi conhecer.
O tribunal cível de Coimbra, onde foi aberto um processo judicial sobre este caso, decretou que o jovem de 37 anos tem de pagar num total de 7 500 euros. Um valor que abateu, entretanto, para os 5 000 euros, depois de alguns irmãos por parte da mãe lhe terem doado a respetiva parte. Com uma reforma social de que não chega a 300 euros mensais, e portador de deficiência mental, Paulo Sérgio conta com o apoio de uma das irmãs, mas confessa que não têm como resolver esta questão: “Não é fácil. Andamos cansados, eu e a minha irmã. Não sabemos para que lado nos havemos de virar. Está complicado”, revela em declarações à Onda Livre. Paulo Sérgio tem consciência de que pode ter “que sair desta casa”. Partilha ainda um sonho: “Quero, um dia, construir uma família, e ter uma casa. Porque se não tiveres uma casa não tens condições para tal”.
Paulo Sérgio morou com a mãe naquele local até 2014, ano em que a idosa faleceu. Em testamento, o companheiro da mãe deixou-lhe um terço do referido edifício, concedendo-lhe ainda em testamento, o direito a morar ali até à morte. Ora, Paulo Sérgio é, por isso, herdeiro, e por ali continuou a habitar. Mas não é o único. Os filhos do companheiro da mãe de Paulo Sérgio pediram as partilhas em tribunal, um processo que acabou por incluir também os filhos da idosa. Toda a história culmina no já referido pagamento, para que possa passar a único proprietário do teto que o tem albergado. O jovem pede, emocionado a “toda a gente que veja/ouça esta entrevista, que me bote a mão, porque quero ficar em Macedo de Cavaleiros, e até já tenho propostas de emprego. Com dificuldade contém as lágrimas quando lembra que uma casa com condições mínimas é “um sonho de menino”, pelo o qual batalhou. “Para debaixo da ponte não posso ir!”.
Ouça AQUI.
A casa foi intervencionada pela autarquia, com recurso ao Apoio Social a Situações de Emergência em 2007. Uma obra que pouco superou os 5 000 euros, para tornar mais habitável o lar de, na altura, mãe e filho, que era notícia em 2004 precisamente por causa da falta de condições condignas.
Entretanto, a irmã mais próxima, Paula Catanho, conseguiu um empréstimo bancário. O que, contudo, não melhora a situação a médio e longo prazo, porque ela também não tem condições económicas para apoiar o irmão no suporte de mais este encargo: “Ele ganha 237 euros por mês, e conseguimos-lhe um crédito de 109 euros. Mesmo que o ajudemos, nunca vai poder ser muito. E ele vai ficar ‘à nora’, porque não é com 120 euros que alguém se governa”.
Paula mora em Lisboa. À distância de mais de 500 quilómetros, diz-se preocupada com a possibilidade de o irmão ficar sem onde viver. “Tenho uma casa, que já é pequena, porque nós somos cinco. Pode vir para aqui quando quiser, mas convém que tenha a sua casinha. E fez tanto por aquela casa, que era um palheiro e ele transformou-a. Merece tê-la para ele”.
Apesar de o prazo de execução estar dependente de outros trâmites legais associados, certo é que Paulo Sérgio tem de repartir 5 000 euros em tornas pelos restantes herdeiros, referentes à casa onde mora em Chacim. A decisão do tribunal foi lida a 23 de fevereiro, e dá-lhe um prazo de 60 dias.
Ou seja, neste momento, o jovem portador de deficiência mental tem menos de um mês para entregar esse valor. Apela agora à solidariedade social, para poder continuar a habitar sem sobressaltos na pequena casa, onde foi juntando móveis e electrodomésticos resultantes de doações, e que apelida de a “realização de um sonho”.
Escrito por ONDA LIVRE
O tribunal cível de Coimbra, onde foi aberto um processo judicial sobre este caso, decretou que o jovem de 37 anos tem de pagar num total de 7 500 euros. Um valor que abateu, entretanto, para os 5 000 euros, depois de alguns irmãos por parte da mãe lhe terem doado a respetiva parte. Com uma reforma social de que não chega a 300 euros mensais, e portador de deficiência mental, Paulo Sérgio conta com o apoio de uma das irmãs, mas confessa que não têm como resolver esta questão: “Não é fácil. Andamos cansados, eu e a minha irmã. Não sabemos para que lado nos havemos de virar. Está complicado”, revela em declarações à Onda Livre. Paulo Sérgio tem consciência de que pode ter “que sair desta casa”. Partilha ainda um sonho: “Quero, um dia, construir uma família, e ter uma casa. Porque se não tiveres uma casa não tens condições para tal”.
Paulo Sérgio morou com a mãe naquele local até 2014, ano em que a idosa faleceu. Em testamento, o companheiro da mãe deixou-lhe um terço do referido edifício, concedendo-lhe ainda em testamento, o direito a morar ali até à morte. Ora, Paulo Sérgio é, por isso, herdeiro, e por ali continuou a habitar. Mas não é o único. Os filhos do companheiro da mãe de Paulo Sérgio pediram as partilhas em tribunal, um processo que acabou por incluir também os filhos da idosa. Toda a história culmina no já referido pagamento, para que possa passar a único proprietário do teto que o tem albergado. O jovem pede, emocionado a “toda a gente que veja/ouça esta entrevista, que me bote a mão, porque quero ficar em Macedo de Cavaleiros, e até já tenho propostas de emprego. Com dificuldade contém as lágrimas quando lembra que uma casa com condições mínimas é “um sonho de menino”, pelo o qual batalhou. “Para debaixo da ponte não posso ir!”.
Ouça AQUI.
A casa foi intervencionada pela autarquia, com recurso ao Apoio Social a Situações de Emergência em 2007. Uma obra que pouco superou os 5 000 euros, para tornar mais habitável o lar de, na altura, mãe e filho, que era notícia em 2004 precisamente por causa da falta de condições condignas.
Entretanto, a irmã mais próxima, Paula Catanho, conseguiu um empréstimo bancário. O que, contudo, não melhora a situação a médio e longo prazo, porque ela também não tem condições económicas para apoiar o irmão no suporte de mais este encargo: “Ele ganha 237 euros por mês, e conseguimos-lhe um crédito de 109 euros. Mesmo que o ajudemos, nunca vai poder ser muito. E ele vai ficar ‘à nora’, porque não é com 120 euros que alguém se governa”.
Paula mora em Lisboa. À distância de mais de 500 quilómetros, diz-se preocupada com a possibilidade de o irmão ficar sem onde viver. “Tenho uma casa, que já é pequena, porque nós somos cinco. Pode vir para aqui quando quiser, mas convém que tenha a sua casinha. E fez tanto por aquela casa, que era um palheiro e ele transformou-a. Merece tê-la para ele”.
Apesar de o prazo de execução estar dependente de outros trâmites legais associados, certo é que Paulo Sérgio tem de repartir 5 000 euros em tornas pelos restantes herdeiros, referentes à casa onde mora em Chacim. A decisão do tribunal foi lida a 23 de fevereiro, e dá-lhe um prazo de 60 dias.
Ou seja, neste momento, o jovem portador de deficiência mental tem menos de um mês para entregar esse valor. Apela agora à solidariedade social, para poder continuar a habitar sem sobressaltos na pequena casa, onde foi juntando móveis e electrodomésticos resultantes de doações, e que apelida de a “realização de um sonho”.
Escrito por ONDA LIVRE
José Freire de Matos Mergulhão
Capitão de infantaria, natural de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, mas bragançano, por aqui constituir família e ser como oficial de caçadores nº 3, da guarnição de Bragança, que publicou relatos das campanhas da África (Gungunhana) em 1895, nas quais tomou parte como alferes do dito batalhão. Nasceu a 27 de Julho de 1868 e casou a 15 de Junho de 1891 com D. Adélia Amália Leopoldina de Sá Miranda, natural de Carrapatas, concelho de Macedo de Cavaleiros. Fez os estudos preparatórios em Viseu e concluiu o curso na Escola do Exército em 1890. Alferes em 31 de Dezembro de 1891; tenente em 30 de Maio de 1897 e capitão em 10 de Agosto de 1903.
Escreveu: Apontamentos para a história da campanha à África – Prefaciados por Cristóvão Aires, lente da Escola do Exército, deputado da nação, jornalista. Bragança, Tip. Brigantina, Praça da Sé, 1896. 8.º de VIII-295 págs.
Na expedição a Moçambique (Gungunhana) em 1895 foi condecorado com o grau de cavaleiro da Torre e Espada e medalha de prata de valor militar.
Tem o grau de cavaleiro de S. Tiago do mérito científico, literário e artístico; a medalha de prata de comportamento exemplar; a medalha de prata Rainha D. Amélia e a cruz de 1.ª classe de mérito militar espanhol. Exerceu ali por aquela ocasião os lugares de delegado do procurador da coroa em Gaza e o de chefe da secretaria militar do distrito de Gaza, sendo louvado em ordem do governo pelo zelo e competência que mostrou no desempenho destes cargos.
José Freire Mergulhão tem colaborado em várias publicações periódicas do Porto e de Lisboa, principalmente quando esteve em África.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
Profissionais da restauração de Macedo de Cavaleiros em contacto com produtores regionais de vinho
A iniciativa, decorrida esta quarta-feira no centro Cultural, pretendeu aproximar o setor da restauração dos produtores de vinhos de Trás-os-Montes.
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, reconhecendo a importância da restauração e dos produtos endógenos para a valorização turística do território, desafiou os empresários e colaboradores dos restaurantes de todo o concelho para conhecerem o mercado regional de vinho.
Numa sessão realizada pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), entidade responsável pela certificação e promoção dos vinhos, os profissionais de restauração conheceram as características principais dos vinhos transmontanos, as diferentes tipologias e tipicidades, as obrigações legais associadas à comercialização e algumas formas de interpretação dos rótulos, de armazenagem e de servir o vinho. Depois da sessão teórica, tiveram oportunidade de contactar diretamente com diferentes produtores e a degustar os vinhos apresentados.
A aposta da Câmara Municipal na promoção externa de Macedo de Cavaleiros, seja através de diversas ações publicitárias, informativas, ou no investimento em aplicação turísticas para, tem resultado num crescente número de turistas, não só aquando da realização dos eventos principais, mas também noutras épocas do ano.
A gastronomia é um dos atrativos principais e o setor da restauração do concelho tem evidenciado um grande esforço e mérito em servir bem quem visita o concelho e uma ação de promoção como esta destina-se a dar mais conhecimento e a dotar os profissionais de outros instrumentos para reforçar a qualidade do atendimento.
Os vinhos trasmontanos são característicos pela frescura que apresentam. Atualmente estão inscritos 94 produtores na CVRTM e 65 em processo de certificação. Estão registadas cerca de 100 marcas no mercado e de entre os 3 milhões de garrafas certificadas, 85% correspondem a vinho tinto e os restantes a vinho branco. 13% da produção certificada é exportada para 17 países, sendo o Brasil, França, Suíça, Angola, Alemanha e Estados Unidos da América os principais importadores.
Nota de Imprensa - CM Macedo de Cavaleiros
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, reconhecendo a importância da restauração e dos produtos endógenos para a valorização turística do território, desafiou os empresários e colaboradores dos restaurantes de todo o concelho para conhecerem o mercado regional de vinho.
Numa sessão realizada pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), entidade responsável pela certificação e promoção dos vinhos, os profissionais de restauração conheceram as características principais dos vinhos transmontanos, as diferentes tipologias e tipicidades, as obrigações legais associadas à comercialização e algumas formas de interpretação dos rótulos, de armazenagem e de servir o vinho. Depois da sessão teórica, tiveram oportunidade de contactar diretamente com diferentes produtores e a degustar os vinhos apresentados.
A aposta da Câmara Municipal na promoção externa de Macedo de Cavaleiros, seja através de diversas ações publicitárias, informativas, ou no investimento em aplicação turísticas para, tem resultado num crescente número de turistas, não só aquando da realização dos eventos principais, mas também noutras épocas do ano.
A gastronomia é um dos atrativos principais e o setor da restauração do concelho tem evidenciado um grande esforço e mérito em servir bem quem visita o concelho e uma ação de promoção como esta destina-se a dar mais conhecimento e a dotar os profissionais de outros instrumentos para reforçar a qualidade do atendimento.
Os vinhos trasmontanos são característicos pela frescura que apresentam. Atualmente estão inscritos 94 produtores na CVRTM e 65 em processo de certificação. Estão registadas cerca de 100 marcas no mercado e de entre os 3 milhões de garrafas certificadas, 85% correspondem a vinho tinto e os restantes a vinho branco. 13% da produção certificada é exportada para 17 países, sendo o Brasil, França, Suíça, Angola, Alemanha e Estados Unidos da América os principais importadores.
Nota de Imprensa - CM Macedo de Cavaleiros
INATEL leva Rio de Onor em peso a Lisboa
A população de Rio de Onor, no concelho de Bragança, eleita “Aldeia dos Sonhos”, no ano passado, vai ver Lisboa numa visita que começa esta quinta-feira e termina no sábado.
Trata-se de uma iniciativa organizada pela Fundação INATEL e dirigida a todos os habitantes de aldeias com 100 ou menos habitantes. Em 2016, foi eleita a candidatura apresentada pela Junta de Freguesia da União Aveleda e Rio de Onor, demonstrando o interesse em realizar uma visita turística e cultural em Lisboa, com passagem pela Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Assembleia da República, Estádio e Museu do Benfica, Museu da Música, Oceanário, Pavilhão do Conhecimento e muitos outros locais da capital e arredores.
O presidente da junta, José Carlos Valente, antecipou que estão cerca de meia centena de pessoas inscritas para a viagem. "Vai um autocarro cheio. É muito provável que dois ou três nunca tenham ido à capital. Está toda a gente muito animada com a possibilidade de fazer a viagem", referiu o autarca.
Glória Lopes
in:mdb.pt
Trata-se de uma iniciativa organizada pela Fundação INATEL e dirigida a todos os habitantes de aldeias com 100 ou menos habitantes. Em 2016, foi eleita a candidatura apresentada pela Junta de Freguesia da União Aveleda e Rio de Onor, demonstrando o interesse em realizar uma visita turística e cultural em Lisboa, com passagem pela Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Assembleia da República, Estádio e Museu do Benfica, Museu da Música, Oceanário, Pavilhão do Conhecimento e muitos outros locais da capital e arredores.
O presidente da junta, José Carlos Valente, antecipou que estão cerca de meia centena de pessoas inscritas para a viagem. "Vai um autocarro cheio. É muito provável que dois ou três nunca tenham ido à capital. Está toda a gente muito animada com a possibilidade de fazer a viagem", referiu o autarca.
Glória Lopes
in:mdb.pt
Associação Comercial de Bragança tem nova direção
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) elegeu novos corpos sociais na passada segunda-feira.
Maria João Rodrigues foi eleita presidente, sucedendo assim a Vítor Carvalho, que não se recandidatou ao cargo. Como vice-presidentes foram eleitos João Paulo Preto e Patrício Afonso. Ao eleitoral apresentou-se uma lista única.
Glória Lopes
in:mdb.pt
Maria João Rodrigues foi eleita presidente, sucedendo assim a Vítor Carvalho, que não se recandidatou ao cargo. Como vice-presidentes foram eleitos João Paulo Preto e Patrício Afonso. Ao eleitoral apresentou-se uma lista única.
Glória Lopes
in:mdb.pt
O PAN está contra a descentralização de competências,de saúde animal e outras, para as autarquias
O deputado do Partido Animais e Natureza, André Silva, não vê com bons olhos a proposta de descentralização de competências para as autarquias nas áreas sanitárias e de saúde animal e pública, por considerar que isso vai gerar um conflito de interesses.
O único parlamentar do PAN na Assembleia da República esteve ontem no Instituto Politécnico em Bragança num debate sobre o futuro da protecção dos animais de companhia e afirmou que deve ser o governo a fazer aplicar a lei e a fiscalizar estas matérias de forma uniforme em todo o país “Descentralizar competências de gestão e fiscalização para as autarquias é errada e constituí um claríssimo conflito de interesses, ou seja, a mesma entidade que faz também é a mesma que fiscaliza”, explica o deputado.
André Silva referiu que desde que entrou em vigor a lei que pune os maus-tratos aos animais de companhia foram aplicadas apenas pequenas multas. Comentando o caso que ficou conhecido como “a queima do gato de Mourão”, no concelho de Vila Flor, o deputado, explica que a condenação só aconteceu porque se tratava de um animal de companhia.
Já aprovada está a lei que proíbe os abates nos centros de recolha de animais, sendo previsto que entre em vigor em Agosto do próximo ano. Uma norma legislativa que pode originar a sobrelotação nos canis. O deputado é de opinião que os municípios se devem começar a preparar desde já. “Deveriam estar já a proceder a esterilizações, se estão preocupados que daqui a um ano ou dois existam muitos animais então procura-se saber porque é que não há já preocupações para a prevenção”, argumenta.
Num debate sobre o futuro da protecção dos animas de companhia, no âmbito do novo enquadramento legal, que considera que os animais, em face da lei, deixarão de ser considerados objectos e passam a ter um estatuto previsto no direito dos animais, o deputado do PAN disse ainda que a lei não está a ser cumprida pelos municípios, já que é exigido que em cada concelho exista um centro de recolha de animais e menos de metade dos 308 municípios tem um.
André Silva criticou o facto de muitos dos canis intermunicipais estarem sobrelotados, distantes dos municípios que abrangem e de não promoverem a adopção.
Escrito por Brigantia
André Silva referiu que desde que entrou em vigor a lei que pune os maus-tratos aos animais de companhia foram aplicadas apenas pequenas multas. Comentando o caso que ficou conhecido como “a queima do gato de Mourão”, no concelho de Vila Flor, o deputado, explica que a condenação só aconteceu porque se tratava de um animal de companhia.
Já aprovada está a lei que proíbe os abates nos centros de recolha de animais, sendo previsto que entre em vigor em Agosto do próximo ano. Uma norma legislativa que pode originar a sobrelotação nos canis. O deputado é de opinião que os municípios se devem começar a preparar desde já. “Deveriam estar já a proceder a esterilizações, se estão preocupados que daqui a um ano ou dois existam muitos animais então procura-se saber porque é que não há já preocupações para a prevenção”, argumenta.
Num debate sobre o futuro da protecção dos animas de companhia, no âmbito do novo enquadramento legal, que considera que os animais, em face da lei, deixarão de ser considerados objectos e passam a ter um estatuto previsto no direito dos animais, o deputado do PAN disse ainda que a lei não está a ser cumprida pelos municípios, já que é exigido que em cada concelho exista um centro de recolha de animais e menos de metade dos 308 municípios tem um.
André Silva criticou o facto de muitos dos canis intermunicipais estarem sobrelotados, distantes dos municípios que abrangem e de não promoverem a adopção.
Escrito por Brigantia
O IPB representa Portugal no projecto internacional “PSI Well - Construir Pontes”
O Instituto Politécnico de Bragança integra um consórcio de seis instituições de ensino superior europeias que estão a promover um programa de promoção de bem-estar e inclusão social em pais de crianças com necessidades especiais.
O PSI Well que se propõe construir pontes foi ontem apresentado no IPB.
Como frisa a coordenadora do projecto em Portugal, Maria Augusta Branco, os objectivos do projecto, que se desenvolve até 2019, “passam por perceber as necessidades destes pais e dar-lhes formação.”
O estudo de investigação será feito por 10 professores do instituto politécnico em todo o país, prevendo que sejam englobados 250 pais em Portugal e 1500 em todo o projecto nos seis países.
Apesar de a nível nacional já estar criada uma rede de apoio a crianças com necessidades especiais e respectivos pais, o projecto internacional quer reforçar esse apoio.
O IPB será a representante de Portugal no consórcio que promove o projecto “PSI Well - Construir Pontes”, que inclui ainda as universidades da Roménia, de Espanha, Croácia, Lituânia e Turquia.
Escrito por Brigantia
O PSI Well que se propõe construir pontes foi ontem apresentado no IPB.
Como frisa a coordenadora do projecto em Portugal, Maria Augusta Branco, os objectivos do projecto, que se desenvolve até 2019, “passam por perceber as necessidades destes pais e dar-lhes formação.”
O estudo de investigação será feito por 10 professores do instituto politécnico em todo o país, prevendo que sejam englobados 250 pais em Portugal e 1500 em todo o projecto nos seis países.
Apesar de a nível nacional já estar criada uma rede de apoio a crianças com necessidades especiais e respectivos pais, o projecto internacional quer reforçar esse apoio.
O IPB será a representante de Portugal no consórcio que promove o projecto “PSI Well - Construir Pontes”, que inclui ainda as universidades da Roménia, de Espanha, Croácia, Lituânia e Turquia.
Escrito por Brigantia