“Começa a haver um nervoso miudinho em todos nós, porque queremos elaborar uma candidatura bem elaborada, de acordo com quem a vai analisar e com quem vem fazer a auditoria.
Já temos apoios, das entidades principais, mas queríamos de ter mais, que também são importantes para que a candidatura tenha o sucesso que merece, pelo trabalho desenvolvido pela associação até aqui.
Se não houvessem Caretos em Podence, não existiriam em mais lado nenhum do Nordeste. É uma prova de que os Caretos andam à frente, e ‘candeia que vai à frente alumia duas vezes’ “.
Um caminho difícil, confessa António Carneiro, presidente da Associação Grupo dos Caretos, e que tem vindo a dar frutos.
“Há gente que tem uma grande alegria ao ver os Caretos. É por isso que nós, ao logo deste 30 anos, desde 1985, temos feito por manter esta tradição. Não foi fácil chegar aqui. Foi um caminho árduo, com muitos obstáculos, mas tenho uma forma de estar na vida – nunca desistir.
E foi essa insistência e perseverança que nos conseguiu levar a esta situação, de uma aldeia do Nordeste transmontano estar em vias de conseguir apresentar uma candidatura à UNESCO.”
A candidatura que vai propor a festa dos Caretos de Podence a Património Cultural Imaterial da Humanidade vai ser entregue até esta sexta-feira. Os resultados só serão conhecidos em novembro de 2018.
Escrito por ONDA LIVRE
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