Na próxima época de incêndios 1350 militares vão ajudar bombeiros no combate aos fogos florestais. Segundo o secretário de estado da Administração Interna, Jorge Gomes as forças armadas vão integrar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) de “forma integrada e estruturada”.
Jorge Gomes esclareceu que até Maio estes militares da armada e exército estão a receber formação e estima que em Junho estes homens possam já auxiliar os bombeiros nas funções de combate aos fogos florestais.
“Deixamos assim de ter as forças armadas enquanto parceiro de retaguarda, que só em casos extremos apareciam, e vão incorporar, desde já, o dispositivo de combate aos incêndios com a missão de vigilância, primeira intervenção e rescaldo que vai começar bastante cedo”, adiantou o responsável governamental.
“É algo que já há vários anos é desejável. Isto é algo que nos gratificou bastante e nos dá mais segurança e aos cidadãos, contar com uma força desta dimensão e desta qualidade”, considera.
O secretário de estado adiantou ainda que a força aérea vai integrar a área da gestão dos recursos e meios aéreos que operam na Autoridade Nacional de Protecção Civil, no combate aos incêndios.
Declarações nas comemorações dos 85 anos da Associação Humanitária dos bombeiros Voluntários de Mogadouro. Esta corporação tem agora mais três ambulâncias, uma delas de transporte de doentes urgentes.
Para a corporação, as viaturas são bastante necessárias para substituir as antigas que tinham já muitos quilómetros feitos, como destacou o presidente da associação humanitária, João Gouveia.
“Fazemos muitas viagens por ano e as ambulâncias têm para cima de 700 mil quilómetros, por isso é que urge substituí-las e estamos a trabalhar para já neste ano adquirirmos pelo menos mais uma ou duas”, destacou o presidente da associação humanitária, João Gouveia.
As três ambulâncias foram adquiridas pela Associação Humanitária, que recebeu o apoio de verbas angariadas por emigrantes mogadourenses nos EUA e em França. No total, tratou-se de um investimento de cerca de 90 mil euros.
Outra das necessidades dos bombeiros de Mogadouro é a renovação da frota de combate a incêndios, quer um veículo ligeiro quer um florestal de maiores dimensões.
E, em dia de aniversário, os bombeiros tiveram uma boa notícia, ao receberam a promessa de que a autarquia irá oferecer uma Viatura Ligeira de Combate a Incêndios, sendo que o autarca Francisco Guimarães já tinha anteriormente deixado a promessa de pagar a comparticipação nacional correspondente à candidatura a fundos comunitários para aquisição de um Veículo Florestal (VLCI):
“O município já tinha assumido o compromisso relativamente à candidatura do veículo florestal (VLCI). Neste caso, temos um outro veículo que sabemos que está em mau estado, com 16 anos, as preocupações da AHBVM são as preocupações do município e como tal temos de responder de imediato”, sustentou o autarca.
A promessa de novas viaturas de combate a incêndios para os bombeiros de Mogadouro, a ligeira no valor de 55 mil euros e a florestal no valor de 200 mil euros
Espera-se que possam substituir as actuais ainda a tempo da época de incêndios deste ano.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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