O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Alfredo Castanheira Pinto, explica que o tema foi escolhido devido às mudanças nas necessidades da sociedade e porque a crise tem imposto novas funções e exigências às misericórdias.
“É um dos temas que neste momento aflige as misericórdias todas a nível de país, porque elas estão de tal maneira sobrecarregadas com trabalho que é muito complicado trabalhar nas misericórdias. Têm de se adaptar às necessidades da sociedade, há muita fome encoberta e temos de ser mais activos nas soluções e de colaborar mais com as outras entidades”, sustenta.
Na conferência que debateu o futuro das misericórdias participou Maria de Belém Roseira, antiga ministra da saúde e ex vice presidente da misericórdia de Lisboa que considera que devido à sua implementação no território as misericórdias devem assumir novos papéis na prevenção nas áreas da saúde e educação.
“Falo no RPR, a reparação, prevenção e a reintegração das pessoas. A prevenção é fundamental porque muitos dos problemas que se abatem sobre nós como a doença são por vezes de comportamento, como a diabetes, e um outro aspecto da prevenção que tem de se ser mais forte é no percurso escolar das crianças”, destacou.
No dia em que se assinalaram os 90 anos da criação da santa casa da misericórdia de Macedo de Cavaleiros foi atribuído o título de irmão honorário ao presidente do Município de Macedo, Duarte Moreno e à esposa e ex-deputada à Assembleia da República, Maria José Moreno devido à cedência de um terreno à instituição.
Olga Telo Cordeiro
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