O município de Bragança pretende inscrever as cantarinhas de Pinela como património imaterial, no inventário nacional. O anúncio foi feito esta segunda-feira na conferência de imprensa da apresentação da Feira das Cantarinhas, que se realiza de 1 a 3 de Maio, seguida da Feira de Artesanato de Bragança que decorre entre os dias 3 e 7 do próximo mês.
Esta seria uma forma de promoção desta peça de artesanato típica do concelho de Bragança. A candidatura vai incluir um estudo que tentará determinar uma forma de dinamização do sector para tomar uma orientação de promoção e valorização do produto e o processo para a inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial já se iniciou como garantiu o presidente do município de Bragança, Hernâni Dias.
“Tal como já fizemos com os cuscos de Bragança, processo que iniciamos há pouco tempo, e gostaríamos que acontecesse também com as cantarinhas como forma de reconhecimento pela qualidade e pelo seu carácter tradicional, pelo que tem de específico”, explica o autarca.
Na feira das cantarinhas deste ano estarão presentes 500 expositores, 79 dos quais são artesãos, mais 10 do que no ano passado.
O investimento da organização nas feiras das cantarinhas e do artesanato é de cerca de 54 mil euros e o centro da cidade continua a ser este ano o palco central do certame. Segundo a presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), Maria João Rodrigues a avaliação da realização do certame no centro histórico é “muito positiva, porque os feirantes e o público estão muito mais satisfeitos e também o comércio ganhou muito, porque não ficou afastado das pessoas e também fazem o “comércio sai à rua”, aliando-se à feira, o que lhes permite fazer muito mais negócio”, salientou.
Em 2017, uma das novidades é a mudança da feira de artesanato para a Praça Camões, por pedido dos artesãos.
Já na plataforma superior do jardim António José de Almeida vão ficar localizadas seis tasquinhas de bebidas e alimentação.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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