Marcolino casou aos 101 anos com empregada.
Francisco Marcolino tem o nome do pai. É juiz desembargador da Relação do Porto e pediu a interdição do progenitor que casou aos 101 anos com a empregada, cinquenta anos mais nova.
O pedido de anulação do casamento também já entrou em tribunal, não fossem estar em causa cerca de dois milhões em forma de herança. Pediu também a anulação do casamento, alegando que o pai já não tem consciência dos seus actos.
O magistrado é acompanhado nesta acção pelos irmãos que também contestam o casamento. Garantem que não se trata de um acto de amor, mas sim um acto de interesse. "Ela podia ser neta", diz indignado outro dos filhos, Manuel Marcolino, de 70 anos, enquanto a agora mulher responde que vai tomar conta do marido até ao fim dos seus dias. A lei exige que o casamento seja feito em separação de bens, mas mesmo assim a família de Marcolino teme que Rita Monteiro se apodere ainda em vida de parte da fortuna.
O idoso deverá agora ser sujeito a um exame psiquiátrico, para que seja avaliado se tem ou não capacidade para compreender a decisão que tomou.
Tânia Laranjo
Correio da Manhã
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