Quem pode afinal reabrir as linhas ferroviárias do Tua e do Sabor?
Foi este um dos temas levados a discussão para a 3ª Sessão dos Conselhos Raianos, que aconteceu em Torre de Moncorvo, no sábado.
Entre os vários oradores convidados pela RIONOR, associação que organiza estes momentos de discussão pública, esteve Daniel Conde que apresentou um estudo sobre a viabilidade das Ferrovias do Sabor e do Tua. Fez as contas e atribuiu aos municípios a responsabilidade por não se fazer nada pela reactivação das linhas.
O criador do movimento cívico pela Linha do Tua explica que já apresentou os seus projectos, com custos calculados, aos autarcas mas que até agora nenhum município tomou uma atitude.
É também autor de estudos sobre os prós e os contras da linha do Tua e da viabilidade da ciclovia que está projectada para o troço da linha entre Mirandela, Macedo e Bragança e acusa as populações da região de “desinteresse e indiferença perante este assunto.”
Mais uma sessão de discussão pública sobre a Mobilidade, a coesão territorial e as acessibilidades nos territórios raianos, onde foram apresentadas soluções e ideias para melhorar os territórios transfronteiriços. João Ortega, membro da RIONOR, falou sobre sustentabilidade e coesão territorial, apresentando estudos da centralidade dos territórios raianos e das oportunidades que daí podem vir. Contudo, ressalva que “o papel da RIONOR é apenas promover a discussão pública.”
As próximas discussões públicas sobre acessibilidade e coesão territorial das terras raianas serão organizadas em Alcañices, Alfândega da Fé e a sessão final em Vila Flor.
Escrito por Brigantia
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