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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Henrique Fernandes Tavares

Foi director da Escola Industrial de Bragança, sendo agora (Abril de 1930) professor na de Aveiro. Nasceu em Lisboa a 29 de Novembro de 1897; é filho de António Carlos Caldeira Pinto Tavares e de D. Elvira Xavier Fernandes Tavares. Henrique Tavares foi um dos alunos mais notáveis do curso de belas-artes, onde obteve distinções, menções honrosas, medalhas de bronze e de prata, sendo medalhado igualmente pela Sociedade Nacional de Belas-Artes e condecorado com o «Prémio da Anunciação».
As duas exposições dos seus quadros, sobretudo retratos, em que é mestre, realizadas em Bragança em 1927 e 1928 foram brilhantíssimas e imponentes nos meios da arte nacional.
No «Livro dos visitantes» dessa exposição escrevemos: «É consolador entrar nesta exposição da Escola Industrial de Bragança, por ver o superior critério com que o seu corpo docente orienta o ensino, evidenciado nos artísticos artefactos de serralharia, marcenaria, carpintaria, tecelagem, bordados e outros labores expostos.
Mas ao entrar na sala em que Henrique Tavares, o grande mestre do retrato, apresenta os seus quadros, um ah... aa... prolongado, sonoro a princípio, explode involuntário dos lábios, para depois emudecer de assombro empolgante. É que as suas telas movem-se, falam, teem vida, traduzem a fina observação psicológica, o jogo fisionómico que evidencia os elementos da alma e, pelo impressionismo, sugerem um mundo de cogitações só visível
às mentalidades da élite, onde volteja um sôpro de talento matizado de fulgurações geniais.
Terras bragançanas, terras bragançanas! Minhas queridas terras bragançanas, que risonho futuro vos espera, quando amanhã a mocidade assim educada agir sobre vós. Tavares, a máxima expressão do agradecimento reconhecido na minha terra é: “Bem haja; Deus lo pague”; pois bem, Tavares: em nome da minha terra um longo e infindável bem haja, Deus le pague a sementeira de mentalidade artística que aqui espargiu».

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

1 comentário:

  1. Boa tarde,
    Magnífico trabalho. É importantíssimo evitar o esquecimento de figuras ilustres, com quem convivemos, que o tempo deixou para trás, mas que não devemos esquecer. E são estas biografias que mantêm as memórias activas. Foi meu professor na Escola de Artes Decorativas António Arroio,em Lisboa, em 1966/67.
    Sabe em que ano faleceu o Mestre Henrique Tavares?

    Guilherme de Almeida
    g.almeida( a )gmail.com

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