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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Rola-Brava em vias de extinção leva ambientalistas a propor o fim da caça à espécie

A caça à rola-brava devia ter começado ontem em Portugal, mas foi suspensa pela declaração de calamidade pública por causa dos incêndios, que vigora até às 24 horas de hoje.
As espingardas ficam penduradas por mais uns dias, mas não se vão calar, apesar de a Coligação C6 ter apelado ao Governo para que cancelasse a abertura da caça à rola-brava. O Ministério da Agricultura, que tutela o sector cinegético, manteve o calendário venatório.
A C6 reúne seis organizações ambientalistas, entre elas a Quercus. O seu presidente, João Branco, justifica a proibição da caça à rola-brava com o perigo de extinção que ameaça a espécie. “Chegou-me do observatório europeu um relatório que indica que a população está 80% mais baixa do que em 1980 e o próprio governo reconhece na estratégia nacional de conservação da natureza que a população de rola brava corre o perigo de extinção”, refere.   
Por outro lado, João Branco adianta que os incêndios florestais deste ano também estão a contribuir para a extinção da rola-brava. “Os incêndios florestais deste ano mataram muitas ninhadas de rola”, explica.
Vítor Palmilha, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, salienta que já apresentou uma proposta para suspender a caça à rola-brava durante dois ou três anos. Mas com uma condição: a moratória deve ser assumida por todos os países que fazem parte da rota migratória da espécie.
Em resposta a um pedido de esclarecimentos, o Ministério da Agricultura, adianta que a população de rolas é comum a Portugal, Espanha, França, Itália e a outros países mediterrânicos, pelo que a tomada de medidas a nível nacional não teria qualquer eficácia.
Nesse sentido, será necessária uma concertação a nível supranacional para que possa ser tomada uma decisão abrangente, que preserve a espécie.
Por sua vez, Vítor Palmilha, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, sublinha que argumentar com a questão dos incêndios não tem razão de ser.
O fim da caça à rola-brava já anda a ser pedida ao Governo desde o ano passado pela Coligação C6, que reúne seis organizações ambientalistas, mas até agora não obteve qualquer resposta da tutela. 

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)

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