É chamado por muitos o “ouro da montanha”. A castanha é o produto com a mais elevada rentabilidade económica, dos concelhos da terra fria transmontana. Entre esta sexta e domingo, as aldeias de Parâmio e Vilarinho, no concelho de Bragança, vão ser sede de um encontro para discutir o cenário em que vivem actualmente os produtores de castanha da terra fria, no primeiro encontro de produtores de castanha de Trás-os-Montes.
Carlos Fernandes, presidente do Agrupamento de Produtores de castanha de Transbaceiro e um dos promotores da iniciativa, explica que é preciso alertar os produtores para vários problemas como por exemplo as quebras na produção devido à seca.
“Se as condições climatéricas que se tem vindo a registar não se alterarem no próximo mês e meio a produção de castanha pode cair de forma acentuada, devido à seca extrema”, referiu
Em relação aos problemas de comercialização, Carlos Fernandes é assertivo em apontar
Carlos Fernandes, é assertivo em apontar que “toda a gente ganha dinheiro com as castanhas menos os produtores. E por isso o melhor é pôr os produtores a discutir com as entidades da área, para que se possam encontrar caminhos diferentes dos percorridos até aqui”.
Outros assuntos como, a importância económica do sector, os postos de trabalho criados ou os incêndios, que afectam plantações inteiras, serão ainda abordados.
De entre os convidados, está prevista a presença, do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, do ex-presidente Instituto de Conservação da Natureza, Carlos Guerra, dos investigadores do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dionísio Gonçalves, Eugénia Gouveia e José Laranjo e do secretário de estado da administração Interna, Jorge Gomes.
Escrito por Brigantia
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(Henrique Martins)
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