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A tomada de posse acontece já no próximo dia 23 de outubro e Benjamim Rodrigues diz que entre as prioridades estão a organização da gestão camarária e a diminuição da dívida.
“O primeiro passo será ver como está a situação financeira, depois, fazer a organização que está já prevista na câmara. Penso que apesar de tudo, as divisões estão devidamente organizadas e com gente capaz mas terão de haver acertos. Depois disso, partiremos para a obra que é necessária, começando pelo mais básico e urgente.
Eventualmente, dar seguimento a candidaturas que estejam feitas e seguir com novas, no que for possível, e diminuir a dívida, que é o que obviamente queremos. “
Na saúde, o médico ortopedista defende a instalação de mais valências assim como a conversão do atual hospital em uma estrutura diferenciada em trauma que possa servir o distrito, este que era já um dos motes durante a campanha eleitoral.
Na agricultura, e questionado sobre o regadio, Benjamim diz que há capacidade instalada e, por isso, é possível alargar essa área a todo o concelho.
“Há essa possibilidade. Nós temos capacidade instalada para expandir o regadio pois já temos as condutas praticamente dirigidas para todo o sentido do nosso concelho mas, em alguns casos, está ainda muito longe, particularmente a zona nascente onde sabemos que ainda há muito para alargar. Temos freguesias muito dinâmicas com muita atividade na área do empreendimento agrícola e pecuário e, de facto, é fundamental haver regadio nessa zona. Vamos-nos empenhar e apostar nisso uma vez que temos esta aberta da candidatura feita ao Banco Europeu de Investimento, temos de aproveitar, um quota tem de ser nossa. Falo agora no concelho mas claro que deveria ser alargado a todo o distrito.”
Na educação, há já negociações para trazer de volta o ensino superior a Macedo, embora inicialmente com moldes adaptados às necessidades da região.
“É viável. Antes das eleições tivemos algumas conversações e depois dos resultados votei a tê-las. Posso dizer que já tive contatos com pessoas responsáveis no Instituto Politécnico de Bragança e também das áreas de gestão e tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes.
Neste momento a ideia seria começar com algumas turmas de cursos específicos. Na área da gestão seria muito importante, adequada ao meio rural. Criar também uma filiar, o chamado ninho de empresas, que defendo que surja na Zona Industrial.”
Quanto ao turismo, Benjamim diz ter planos para o Azibo e quer também criar outras formas de atração que tragam mais turistas ao concelho.
“O Azibo não está esgotado e, sem interferir com a área protegia da natureza, podemos criar pontos de observação que não estão a ser bem explorados, assim como novas praias.
A zona de Vale da Porca e Salselas podiam ter outros acessos porque as praias do Azibo não tem de ser só junto à autoestrada, temos de criar acessos para a zona nascente do concelho.
Temos de apostar também no turismo desportivo e temos todas as condições para isso. Cicloturismo, voo livre, modalidade esta onde a Serra de Bornes já foi sede de algumas provas interessantes no país e perderam-se. Também apostar na canoagem, remo, vela, pois temos condições únicas no interior do país.”
De resto, penso que temos de apostar mais nas infraestruturas. Estamos a tratar disso e já há negociações.
Quanto ao cargo de diretor do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar do Algarve, Benjamim garante já ter suspendido essas funções.
Algumas das ideias que Benjamim Rodrigues pretende pôr em prática durante os próximos quatro anos em que guiará os destinos do concelho à frente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE
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