António Nuno, de 7 anos, fez questão de participar na manifestação, levando um cartaz em que se lia “Floresta limpa”. “As pessoas devem cuidar da natureza. Porque que os incêndio fazem muito mal, porque os animais morrem e eu gosto de animais”, disse um rapaz.
A mãe de António, Alexandra Vaz defende que os cidadãos “devem fazer com que as pessoas que são responsáveis pela floresta e espaços verdes tenham algumas soluções que dêem fruto, manter uma floresta limpa, protegida e segura é básico num país em que a floresta é tão importante. Falta tomar medidas sérias que de uma vez por todas protejam as populações e as florestas e impeçam que tragédias como estas que são inaceitáveis voltem a acontecer.
Esta foi uma manifestação apartidária que aconteceu à mesma hora de outras em várias cidades do país e quando acontecia o conselho de ministros. Paulo Mafra da organização afirma que a manifestação foi pensada como forma de dar oportunidade às pessoas de mostrarem a sua indignação com as consequências dos incêndios.
“Nós pretendemos que as pessoas se manifestem e mostrem as suas emoções, a ideia foi as pessoas não ficarem em casa, virem para a rua manifestarem-se para que tanto os políticos como os técnicos vejam que isto afecta as pessoas”, frisou.
Os manifestantes passaram por várias ruas da cidade para chamar a atenção para este problema. À manifestação juntaram-se também alguns elementos dos bombeiros voluntários de Bragança e ainda os escuteiros do agrupamento XVIII de Bragança, que distribuírem bolotas pelos manifestantes para que cada um faça a sua parte na recuperação da floresta.
Escrito por Brigantia
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