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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

II Edição do Travessia Transmontana passou por Macedo de Cavaleiros

“Um passeio que liga Bragança a Mondim de Basto”, é assim que Filipe Teixeira, da organização do Travessia Transmontana o classifica.
A realizar-se pela segunda vez, a atividade junta amantes do ciclismo de vários pontos do país, aliando o turismo à paixão pelo btt.

São 350km, a maior parte por monte, 72 aldeias distintas atravessadas durante 3 dias pelo nordeste transmontano. Foram três percursos, o primeiro ligou Bragança a Mirandela, passando por Macedo de Cavaleiros; o segundo junta Mirandela a Vila Pouca de Aguiar e ontem, último dia, o trajeto chegou ao fim com a chegada a Mondim de Basto.

Filipe Teixeira fala-nos do sucesso que este tipo de encontros costuma ter.

“Sendo um evento com características diferentes, o que nós queremos é tornar isto exclusivo a um máximo de 80 participantes. Naturalmente que chegamos lá muito rapidamente. Nós preferimos a exclusividade do que propriamente ter muita gente, isto é, o nosso objetivo é que as pessoas venham conhecer, sejam tratadas pelo nome, pela forma como estão cá e não por um frontal ou pelo número do frontal. 


Nada nos move contra a competição mas somos apenas um passeio onde a dificuldade está lá mas queremos que as pessoas venham desfrutar de um fim, que estejamos todos reunidos a jantar e a beber.”
A paragem em Macedo de Cavaleiros aconteceu na sede do Geopark Terras de Cavaleiros, onde Ricardo Vilela, ciclista profissional, foi o primeiro a chegar e conta porque voltou a participar.

“Já fiz o ano passado porque encontro-me numa fase da época desportiva, que a minha profissão é ciclista profissional, em que não tenho provas, já estou na altura de férias e então quis desfrutar um pouco da bicicleta. Este ano, infelizmente não poderei fazer os 3 dias mas o ano passado foi muito bom, foi espetacular e aconselho toda a gente. Não tem a vertente da competição mas para quem gosta de andar de bicicleta é muito bom.” 


A participar pela primeira vez, Gonçalo Aires, considera este tipo de atividades importantes para dar a conhecer a beleza das Terras Transmontanas e aponta as principais dificuldades do percurso.

“Eles (os participantes de fora) gostam principalmente da gastronomia. Este tipo de evento é turismo, turismo em bicicleta, passeio, desfrutar da paisagem e da nossa gastronomia. O terreno neste momento está muito mau, tem muita pedra solta devido a não chover, está muito perigoso, as descidas estão muito perigosas. É claro que o percurso é longo, são 136km de Bragança a Mirandela, é preciso uma mínima preparação para conseguir fazer o percurso sem grandes problemas.”
Devido ao sucesso deste evento, já há datas para as próximas 5 edições, que culminam novamente com o feriado de 5 de outubro.

O Travessia Transmontana aconteceu de 6 a 8 de outubro.

Escrito por ONDA LIVRE

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