É necessário trabalhar em rede e abandonar as capelinhas para promover o desenvolvimento do potencial turístico das diferentes regiões do território nacional. É o que defende a secretária de estado do turismo, Ana Mendes Godinho, que participou nas III jornadas Nacionais de Pastoral do Turismo que decorreram em Bragança, com o tema da sustentabilidade.
A responsável governamental afirma que o turismo religioso é um importante activo económico que pode ser potenciado, mas para isso é necessário que se trabalhe em conjunto. “É uma coisa que todos temos de responsabilidade de aproveitar e transformar cada vez mais também neste motor de promoção da sustentabilidade económica do turismo mas também da sustentabilidade de coesão territorial. É património que existe em todo o país e temos que o saber aproveitar e trabalhar cada vez melhor com todos e sem capelinhas”, sublinhou.
A secretária de Estado elogia o trabalho que já tem sido feio na valorização do património religioso da região, mas deixou desafios de que se abram as igrejas e que se criem rotas.
“Existe uma grande oportunidade para trabalharmos em conjunto para cada vez mais estruturar produto abrir as portas das igrejas, criar roteiros e colocá-los nos roteiros de promoção”, apontou.
Precisamente abrir os templos da região é um dos objectivos da diocese, nomeadamente no que diz respeito à basílica de Outeiro, que tem estado fechada, como destacou o bispo da diocese de Bragança Miranda, D. José Cordeiro.
“Há muito a fazer e ainda não conseguimos que todo o património possa ser visto por todos porque em muitos lugares encontramos ainda muitas portas fechadas, e queremos que estejam todas as portas abertas para que sem medo e complexos com toda a autenticidade que nos caracteriza poder mostrar o que temos de belo e autentico. O que mais nos preocupa é a Basílica do Santo Cristo de Outeiro”, referiu.
As III Jornadas Nacionais de Pastoral do Turismo decorreram entre sexta e sábado, e centraram-se na reflexão “Turismo e Sustentabilidade - Economia, Sociedade e Ambiente”.
Escrito por Brigantia
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