O novo executivo da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros vai fazer uma auditoria às contas do município depois de ter encontrado várias surpresas que afirma estar a encontrar ao tomar conhecimento dos dossiers.
A dívida da câmara relativa à água ascende a 8,5 milhões de euros e para fazer face a este valor perante a Águas do Norte o anterior executivo contraiu um empréstimos de 5,7 milhões de euros, revelou Pedro Mascarenhas, o vice-presidente do município de Macedo.
“Começam a aparecer situações que não estávamos a contar e queremos assumir os compromissos e as dívidas, mas queremos saber quais são ao certo. Ao começarmos o nosso trabalho queremos saber aquilo com que contamos com todo o rigor”, revela.
Pedro Mascarenhas denuncia ainda que desde Abril que a câmara não paga qualquer valor à Águas do Norte.
O novo executivo liderado pelo socialista Benjamim Rodrigues ainda não sabe em concreto qual a situação que herdou do executivo social-democrata nem o valor global da dívida actualmente, e por isso vai realizar uma auditoria às contas.
“É uma divida pesada e sabemos também que foi feito pelo executivo anterior um empréstimo de 5,7 milhões de euros com m período de carência que vai terminar no final do ano, o que implica o pagamento, a partir de Janeiro, de 125 mil euros por mês durante 5 anos, associado a uma factura por mês de 160 mil euros, significa que teremos de pagar quase 300 mil euros por mês relativamente à água”, adiantou. Havendo ainda o restante valor, de 2,7 milhões, ainda por resolver, são valores que “preocupam em termos de saúde financeira do município”, diz ainda.
Perante o que já é conhecido o membro do executivo que tomou posse em Outubro admite a hipótese da necessidade de intervenção nas contas do município.
“Vamos ver, estão a achegar muitas facturas, chegam todos os dias e algumas sem procedimento, sem justificação de despesa, vamos ver o que auditoria nos diz e as nossas contas dirão se precisaremos de uma assistência, mas tememos isso”, acaba por dizer.
Pedro Mascarenhas teme que a situação fiandeira condicione a acção do executivo e a execução do orçamento para o próximo ano, mas garante que não deixarão de fazer muitas coisas que são necessárias fazer”.
Escrito por Brigantia
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