A decisão foi tomada nos últimos dias de 2017 mas vai afectar a vida de cerca de mais de 30 famílias este ano.
Tal como a CIR avançou na sexta-feira, depois de vários dias de protesto por terem uma situação profissional indefinida, os trabalhadores da recolha de lixo na Terra Quente transmontana já sabem que não houve consenso entre as empresas quanto à transferência de trabalhadores.
Entretanto a CIR chegou à fala com José Emílio representante do Sindicato dos Trabalhadores da Industria e Energia, que explicou a decisão comunicada aos funcionários
“O que nós constatamos é que, quer a Ferrovial quer a Resíduos do Nordeste, não vão fazer transmissão dos contratos. Nenhuma das empresas fez chegar aos trabalhadores, como deveriam, uma decisão de forma escrita e em comunicado a explicar quais as consequências jurídicas, sociais, económicas em relação ao contrato que têm.”
Os trabalhadores lamentam não terem sido tidos em conta e garantem mesmo que ponderam levar o assunto à barra do tribunal
“A Ferrovial é previsível que possa iniciar contratos com novos trabalhadores.
Claro que eles estão indignados com o comportamento das empresas, são elas a FCC, Ferrovial e Resíduos do Nordeste.
O próximo passo será uma ação no Tribunal de Trabalho, também a apresentarão no seu local laboral, para o qual foram contratados e inscritos e para o qual foram contratados e estão disponíveis com o mesmo empenho com que o têm feito nos últimos 20 anos.”
Os trabalhadores da recolha do lixo da Terra Quente Transmontana estiveram em greve de 22 a 31 de dezembro.
Esta é uma situação que vamos continuar a acompanhar.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)
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