“Temos a novidade de realizar pela primeira vez no mundo uma competição de caça com Grandes Águias-Reais.
É uma prova de baixo voo, as águias estão sempre na luva do falcoeiro, e assim que sai a lebre tem de voar rapidamente atrás dela. Amanhã (domingo), em vez de lebres, as águias vão voar atrás de coelhos.”
Este ano são 80 os falcoeiros a participar na Copa Ibérica de Cetraria, uma adesão que tem vindo a crescer ao longo dos onze anos de participação na Feira da Caça, e, embora os adeptos vindos de Espanha estejam em maior número, têm-se notado um aumento de portugueses nesta prática cinegética.
“35% a 40 % dos falcoeiros são portugueses e os restantes 60 % vêm de Espanha.
Embora esteja a ser um processo lento, a verdade é que se notam cada vez mais portugueses aqui da zona a ganhar o gosto pela atividade.”
O facto de Espanha ter mais espaços abertos do que Portugal faz com que, na opinião do diretor de prova, a atividade seja preferida pelos Espanhóis.
“A verdade é que Espanha tem espaços mais abertos, como nas zona de Valladolid, Zamora, Andaluzia e Castilla-La Mancha, ideais para a prática da falcoaria.
Em Portugal, sobretudo aqui no Norte do país, é complicado porque o terreno é difícil.
Ainda assim, os facoeiros que tem verdadeira devoção, conseguem treinar as suas aves e praticar a modalidade.”
A XXII Feira da Caça e Turismo a ser a escolha para a realização de uma atividade pioneira a nível mundial, a Caça com Águias-Reais, e a atrair cada vez mais participantes para as atividades de cetraria.
Escrito por ONDA LIVRE
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