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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

"Não há apoios para os produtores lesados com a quebra de produção"

O Ministro da Agricultura a assegurar que até 2022 Portugal vai ter mais cerca de 90 mil hectares de regadio.
O ministro da agricultura esteve em Macedo de Cavaleiros onde deixou algumas declarações para os produtores de Castanha da região sobre os apoios que têm sido pedidos devido às quebras na produção.

Depois de explicar os apoios que vão ser dados aos agricultores afectados pelos incêndios o governante foi questionado quanto às ajudas pedidas pelos produtores da Castanha que em 2017 tiveram quebras de 50% na produção devido à seca. O Ministro respondeu dizendo que na maior parte dos sectores este foi um bom ano agrícola e que nos outros, como o caso da castanha, o Estado não dá apoios a quebras na produção.

"Os apoios foram dados a quem perdeu o potencial positivo das suas explorações, por força dos   dos incêndios, não são dados apoios a quebras de produção. Porque este ano agrícola em que felizmente, em que a maior parte dos sectores agrícolas, no vinho, no azeite, nas horticulturas, na fruticultura, houve excesso de produção", destaca o ministro.

Para realçar que o Governo não é obrigado a apoiar aqueles que perderam rendimentos nas produções mesmo por causas que são alheias aos produtores, o ministro usou até o exemplo de outros sectores comerciais. Contudo, assegurou também que o Estado está a trabalhar para que as aleatoriedades climatéricas passem a fazer parte dos seguros agrícolas

"O Estado está sim a trabalhar, no sentido de alargar o sistema de seguros agrícolas, para os quais já há neste momento, investe anualmente a  12 a 14 milhões de euros, por forma a que as  aleatoriedades climatéricas possam estar enquadradas nesse seguro. Mas apoios casuísticos a este ou agricultor porque teve uma perda de rendimento, não orçamento de estado que pudesse suportar-lo" defendeu Capoulas Santos.

Sendo que tudo isto foi desencadeado pela falta de água o ministro da agricultura garantiu ainda na sua passagem por Macedo de Cavaleiros, que até 2022 Portugal vai ter mais cerca de 90 mil hectares de área regada em Portugal

"O que terá por ventura o maior programa de regadio que se fez num período tão curto, 90 mil hectares, 267 milhões de euros financiados pelo Programa de financiamento de Programa de Desenvolvimento Rural, outros 267 pelo programa pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Banco do Conselho da Europa. Neste momento, já foram aprovados cerca de 150 milhões de euros de projectos de regadio, de norte a sul do país e iremos abrir até ao final deste ano, mais concursos para regadio," referiu o ministro da agricultura.   

Garantias dadas pelo ministro da Agricultura aos agricultores de que não haverá apoios para as quebras na produção mas que para evitar anos mais catastróficos no sector devido à seca está já em Marcha um plano que pretende alargar o perímetro de regadio de Norte a Sul do país.

Escrito por: Brigantia

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