Os azeites produzidos no lagar Olimontes em Macedo de Cavaleiros receberam duas medalhas de ouro e duas de prata no Los Angeles International Extra Virgin Olive Oil Competition 2018, um dos maiores concursos internacionais de azeite.
A marca Terras Dazibo, no mercado há apenas dois anos, recebeu ouro nas variedades Ânfora e Biológico/Orgânico e prata na variedade Gold. A própria marca Olimontes também teve direito a uma medalha em prata.
Distinções que se juntam a outros reconhecimentos que as marcas têm vindo a arrecadar, o que, para além de um motivo de orgulho, serve também como um impulso para continuar a trabalhar mais e melhor. Quem o diz é António Soares, um dos mentores da marca Terras Dazibo.
“Muito orgulho mesmo.
Mas não vamos ficar a dormir sobre eles. São prémios que são atribuídos e que significam que fizemos bem. Mas “fizemos” é passado e temos de continuar a trabalhar. Todos os azeites que levamos a concurso foram premiados, posso dizer que, destes azeites do concurso internacional de Los Angels, vêm 11 medalhas de ouro para Portugal, e nós recebemos duas. Se olharmos para o azeite Galo que tem 4 medalhas de ouro, o Oliveira de Serra que tem 2, sobram mais 5 para os outros produtores nacionais que foram a concurso, e nós temos duas, o que significa que estamos num bom caminho.”
2017 foi uma boa campanha de azeite naquele lagar, com as vendas a ultrapassar o milhão e meio de euros. Um desempenho que, para António Soares, é importante para consolidar a jovem marca que, apesar de já ser comercializada em países como Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Inglaterra e Suiça, pretendem fazer chegar também para lá das fronteiras da Europa.
“Estamos a trabalhar com esse objetivo, solidamente e passo a passo. Só queremos fazer as coisas bem, estamos falar de azeites feitos com saber e qualidade, e, claro, nós queremos chegar com a nossa marca aos países de referência. Temos identificados quais são os países que queremos e aqueles que podem pagar o nosso azeite, pois trata-se de um produto de qualidade, claramente tem que ser pago, porque custa muito dinheiro fazer.
Na Europa, queremos exportar também para os países Nórdicos. Depois, queremos também chegar aos Estados Unidos, Canadá, a Península Arábia, estes são países com poder de compra.”
Uma produção de azeite que conta com a colaboração científica de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança que, em conjunto, trabalham para conseguir produtos de qualidade Premium.
Neste momento, o lagar Olimontes está a ampliar e a modernizar o espaço, com a contrução de mais uma nave, de forma a aumentar ainda mais a capacidade produção e serviço.
Escrito por ONDA LIVRE
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