Os conselhos partem do Centro de Informação Antivenenos que pertence ao INEM.
Depois de esta semana se ter falado no perigo que a lagarta do pinheiro representa para os animais, o Centro de Informação Antivenenos, do INEM, decidiu explicar aos cidadãos que inseto é este e quais os perigos que representa também para os humanos.
Assim, numa nota publicada no site do INEM lê-se que a lagarta do pinheiro é um “inseto desfolhador dos pinheiros e cedros em Portugal” cujo ciclo de vida tem duas fases.
A primeira, explica o INEM, é formada pelos “ovos e lagartas” e é “aérea”, podendo ser “observada nas copas dos pinheiros”; a segunda, também conhecida por fase de pupa, é subterrânea.
Relativamente à sua composição, estas lagartas têm o corpo dividido em “pequenos segmentos, cada um dos quais com milhares de pelos urticantes de coloração alaranjada que se vão libertando e espalhando pelo ar à medida que a lagarta se desloca”. E aqui mora o perigo pois são estes pelos que, em contacto com a pele, mucosas e olhos provocam as alergias.
Sintomas e tratamento
O efeito tóxico que estes insetos têm nas pessoas passam por reações urticariformes, que são irritações cutâneas com comichão, ardor, pele vermelha e inchaço. Ao entrar em contacto com os olhos os sintomas são idênticos aos de uma conjuntivite e, quando inalados, a pessoa irá ter tosse e dificuldade em respirar cuja gravidade pode variar.
Quanto ao tratamento, o Centro de Informação Antivenenos refere que, numa primeira fase, o ideal é lavar a pele ou os olhos com água corrente, despir a roupa que esteve em contacto com o inseto, aplicar na irritação cutânea uma pomada à base de corticóides e tomar anti-histamínicos.
Caso estes tratamentos não resultem, então o melhor é entrar em contacto com o 112 ou dirigir-se a uma unidade de saúde.
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