quinta-feira, 8 de março de 2018

Granfondo quer trazer 2000 atletas a Bragança

Depois do “sucesso que foi a edição do ano passado do Bragança Granfondo”, a organização espera chegar este ano às duas mil inscrições. “O feedback foi tão bom que optámos por manter o percurso. O sucesso coloca a fasquia nos dois mil participantes. Embora seja uma cidade longe, com a recetividade de todos os brigantinos. Temos já 600 confirmados a sete meses da partida”, revelou Manuel Zeferino, dono da BikeService, a empresa que organiza o evento.
Este ano, decorre a 15 de julho. “Houve a necessidade de manter a data por haver outros granfondos já marcados, em maio e junho. No ano passado foi um dia excecional, em que a temperatura superou os 40 graus. Mas os ciclistas pedalam com chuva, com neve, com frio”, frisou o antigo líder da equipa da Maia.

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, está entusiasmado com o evento, de tal forma que prometeu já ir fazer o medio-fondo, uma das três vertentes à disposição (mini, médio e granfondo). “Subimos um bocadinho a fasquia e queremos alcançar os dois mil participantes., pois o feedback foi muito positivo. Notámos que houve um aumento da ocupação hoteleira de 50 por cento na cidade face ao período homólogo do ano anterior. Houve unidades completamente lotadas. Isso também representa, economicamente algo de muito positivo. Quando temos esta possibilidade de dinamizar a economia local, há vários setores da economia que são beneficiados. E promovemos o nosso território como sendo de excelência”, destacou o autarca, na cerimónia de apresentação do evento, na segunda-feira.

Para Marco Chagas, quatro vezes vencedor da Volta a Portugal, “esta é uma das melhores formas de divulgar a região e a modalidade.” “É um desafio. E depois há toda a envolvente, com o convívio, paisagem. E há três opções de percurso”, frisou.
Ricardo Vilela, ciclista profissional, natural de Bragança, acredita mesmo que este evento “tem mais impacto económico que a própria vinda da Volta a Portugal”. “É sempre bom e gratificante ouvir o nome de Bragança pelo país. A nível de preenchimento hoteleiro, investimento, tem mais retorno que a Volta”, disse o ciclista da Manzana Postobón colombiana, que quando passou férias no Algarve chegou a ver ciclistas equipados com a camisola distribuída aos participantes na edição do ano passado.

Por isso e pela envolvência entre os dois países, é uma aposta ganha, considera Gustavo Veloso, ciclista da W52 FC Porto. “As fronteiras só existem no mapa. É importante haver estás realizações que envolvem os dois lados. É um exemplo, não só para o desporto mas para toda a sociedade”, frisou o ciclista galego.

De acordo com Manuel Zeferino, a edição do ano passado foi “o maior êxito dos Granfondo que a BikeService organizou.
Receberam-nos de braços abertos. Foi espetacular.

Atrevemo-nos a repetir o percurso pois a passagem por Puebla de Sanabria foi espetacular”, enalteceu.

AGR
in:mdb.pt

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