João Francisco Morais, aluno que frequenta o 12º ano na escola secundária de Mirandela, arrecadou a medalha de bronze na final nacional da 36ª edição das Olimpíadas Portuguesas da Matemática, que se realizaram, em Mirandela, no passado fim-de-semana. O único representante do distrito de Bragança participou sete anos na iniciativa num total de seis medalhas. Outra participante de Trás-os-Montes foi Kevin Pucci, da secundária de Chaves, com medalha de ouro.
90 alunos, do 6º ao 12º ano, de várias escolas do país marcaram presença, durante três dias, em Mirandela, para participar na final nacional da 36ª edição das Olimpíadas Portuguesas da Matemática.
A cerimónia da entrega de prémios, que decorreu, este domingo, teve lotação esgotada, no auditório municipal, e distinguiu 36 participantes, distribuídos pelas três categorias a concurso.
Nos 90 finalistas, havia apenas dois representantes de escolas da região, ambos receberam medalhas. Um deles jogava em casa. João Francisco Morais conquistou o bronze, na categoria do 10º ao 12º ano. Desde 2012, ano em que começou a participar nas olimpíadas, o aluno da secundária de Mirandela arrecadou seis medalhas, uma de ouro, duas de prata e três de bronze.
“Esta é a minha última participação, muito importante e é sempre um desafio para mim. E cá estou eu a provar que a região não é tão atrasada assim como se pensa” disse João Morais, o aluno da escola de Mirandela satisfeito com o seu desempenho.
O outro representante da região transmontana, Kevin Pucci, aluno de 11º ano da secundária Dr. Júlio Martins, de Chaves, foi mesmo premiado com medalha de ouro. O flaviense não escondia a emoção.
“Estava mais ou menos à espera também pelo tempo que eu treinei. Este é o reconhecimento de imenso trabalhão ao longo do tempo”, contou Kevin Pucci.
As OPM são organizadas pela Sociedade Portuguesa de Matemática em parceria com o Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, e contam com o apoio do Ministério da Educação, da Ciência Viva, da Fundação Calouste Gulbenkian, do Novo Banco e da Pathena.
Escrito por Terra Quente
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