“Eu vejo isto de muito bom grado, porque a rega sempre foi um sonho de toda a população e dos agricultores e eu vejo as pessoas com muito entusiamo e com muita expectativa” referiu Horácio Pinto.
Dentro de um ano, este projecto de regadio agrícola poderá vir a ter luz verde para a construção da barragem na ribeira de Gebelim. Eduardo Tavares, vice-presidente do executivo deste concelho indicou que está a ser realizado o levantamento topográfico.
“Certamente que demorará um ano a começar, porque é necessário terminar o levantamento topográfico e o projecto de execução. É preciso aguardar pelo parecer favorável do Estudo de Impacto Ambiental que já foi submetido à APA- Agência Portuguesa do Ambiente e só depois é que submetemos o concurso internacional da empreitada e estes passos demorarão, certamente, um ano” explicou Eduardo Tavares, o vice-presidente da câmara municipal de Alfândega da Fé.
O presidente da associação de Regantes de Vilar Chão-Parada, Arsénio Pereira anunciou que era um projecto pensado há muito tempo.
“A Barragem da Esteveínha era para ser realizada em Vilar Chão, isto antes do 25 de Abril, na altura que era presidente da câmara João Pessoa Trigo. Essa barragem só não foi feita, porque na altura, os agricultores de Vila Chão não a pretenderam porque ia estragar alguns terrenos. Na altura, os terrenos valiam muito dinheiro e uma horta era uma horta e as pessoas não sabiam qual era o valor de uma barragem”, contextualizou Arsénio Pereira.
A construção da Barragem já tem parecer favorável do Programa de Desenvolvimento Regional 2020. Um investimento de 14 milhões e meio, com um perímetro de rega de 500 hectares.
Vão ser 200 agricultores que poderão vir a ser servidos por este novo perímetro de rega. Os projectos de regadio agrícola do concelho de Alfândega de Fé não se ficam por aqui, com projectos de 20 milhões de euros para os próximos três anos.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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