Entidades transfronteiriças reclamam mais apoios comunitários destinados ao turismo, em particular a projectos de promoção das regiões raianas e de baixa densidade na Europa.
Entidades transfronteiriças reclamam mais apoios comunitários destinados ao turismo, em particular a projectos de promoção das regiões raianas e de baixa densidade na Europa.
Oito entidades transfronteiriças de várias regiões europeias estiveram ontem reunidas em Miranda do Douro e Zamora para debater uma estratégia que inclua projectos comuns, que possam ser apoiados por fundos do próximo quadro comunitário no que diz respeito ao desenvolvimento turístico em territórios de fronteira.
Para o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, a Europa não tem uma estratégia turística e está na altura de criar uma:
“A nossa proposta é que o fundo de cooperação investa no turismo como um dos grandes motores de desenvolvimento do turismo, nomeadamente nas regiões transfronteiriças e periféricas. E para investir no turismo tem de haver uma política de recuperação do património cultural e natural. A Europa não tem política turística e cultural, esta está escondida atrás da UNESCO. Consideramos que já é altura que a Europa invista numa política turística e cultural. Aqui é um exemplo claro de boas práticas de sucesso, na cooperação tanto no norte de Portugal com a Galiza, como com Castela. É mais uma vez demonstrou-se que esta é a fronteira mais avançada da Europa” afirmou Xoan Mao.
A comissão europeia quis saber qual a opinião destas entidades acerca do destino a dar aos fundos do próximo quadro comunitário de apoio e a resposta foi que uma das vias de desenvolvimento destas regiões passa por uma estratégia que torne as regiões de fronteira como destino turístico, sob o mote “Dois países, um destino”, como refere o autarca de Miranda do Douro, Artur Nunes:
“A ideia é promover “Dois países, um destino” que é o mote desta conferência de turismo, sendo um turismo de fronteira, esta não existe, existe um território comum entre dois países e cada vez mais focado e central” assegurou Artur Nunes.
O anfitrião desta reunião deixou ainda claro que o desenvolvimento turístico não pode ser alcançado sem infra-estruturas essenciais para a região, como ligações rodoviárias e mesmo uma aposta na ferrovia.
“Reclamamos um acesso rodoviário célere, um turista tem de passar para os dois lados, o espanhol e o português rapidamente. Reclamamos junto do governo a Auto-Estrada entre Zamora e Bragança e a ligação do IC5 a Zamora. Existe uma necessidade uma ligação ferroviária entre o Porto e Zamora” destacou o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
No encontro transfronteiriço de ontem foram analisadas no terreno as boas práticas identificadas em Zamora e Miranda do Douro em termos de valorização do território.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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