Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, conta com uma rede municipal de percursos pedestres. Desta vez sugerimos os Trilhos de Alvazinhos. Água, calçado confortável e máquina fotográfica é tudo o que necessita para uma boa caminhada pela natureza.
Ficha técnica do percurso
Nome do percurso: Trilho de Alvazinhos
Entidade promotora: Município de Alfândega da Fé
Localização do percurso: Sambade/Alfândega da Fé
Tipo de percurso: Pequena rota (linear)
Âmbito do percurso: Paisagístico
Ponto de partida: Hotel&SPA Alfândega da Fé
Distância percorrida: 13 km
Duração do percurso: 5h00
Grau de dificuldade: moderado
Cota máxima atingida: 1047 metros
O Trilho de Alvazinhos é denominado de Pequena Rota (PR), marcado e sinalizado de acordo com as directrizes internacionais para a sua máxima segurança.
O ponto de partida é o Hotel & SPA, localizado em plena Serra de Bornes, a uma altitude de 1050 metros, por lá aproveite para fotografar a vista inigualável do espaço.
Segue-se o percurso para o Bar do Castelo, uma infra-estrutura com uma decoração actual, um ambiente agradável e com uma vista deslumbrante, daí a máquina fotográfica ser obrigatória para registar o momento.
Durante o passeio podemos maravilhar-nos com as belas paisagens que nos rodeiam: zonas de pasto, campos de cultivo, lameiros e bosques frondosos. Aproveite para ver e conhecer as várias espécies de vegetação, nomeadamente as amendoeiras, nogueiras, espargos bravos, carqueja e até mesmo orquídeas selvagens.
Seguimos para Alvazinhos
Ainda antes de chegar ao primeiro destino passamos pela pequena aldeia dos Vales, onde pode pernoitar na antiga escola primária, entretanto recuperada e transformada em Alojamento Rural. Continuamos a caminhada até chegarmos ao parque de Alvazinhos. Aqui podemos recuperar forças, merendar e, claro, apreciar a paisagem.
Baterias recarregadas, retomamos a caminhada sempre com as belas paisagens como pano de fundo. Os mais atentos e pacientes podem ter a sorte de ver algumas aves de rapina, como o falcão peregrino, o melro-azul ou espécies cinegéticas como a perdiz ou coelho.
Chegamos à entrada na vila que nos leva à zona histórica. Passamos pela Igreja Matriz, com características do século XVI, pela Capela dos Ferreira, com um brasão eclesiástico picado do século XVIII, até ao Largo de D. Dinis de 1320.
Terminada a caminhada, que foi longa, aproveitamos para descansar e beber algo bem fresco no Bar do Castelo junto ao Miradouro e à antiga Eira, onde era separado o grão do cereal e que agora se encontra recuperada.
Revista Raízes
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