O fim-de-semana foi marcado pela realização de uma Marcha Ibérica contra a abertura de uma mina de urânio a céu aberto em Retortillo, Espanha, a apenas 40 quilómetros de Portugal.
A Marcha Ibérica percorreu de comboio, o vale do Rio Douro, com partida no Pocinho, Vila Nova de Foz Côa até ao Porto, com o objectivo de sensibilizar a população portuguesa para os impactos negativos da abertura desta Mina, como contou Nuno Sequeira, da Quercus.
“Aquilo que nós esperamos com estes dois dias é sensibilizar a população portuguesa para os impactos negativos que teria a abertura desta mina em solo espanhol, que está apenas a 40 quilómetros da fronteira com Portugal. No caso desta mina avançar, a Quercus julga que os seus impactos seriam muito grandes em território português. Estamos a falar de uma mina a céu aberto de exploração de material radioactivo, como é o urânio” disse Nuno Sequeira, da Quercus.
O ambientalista explica quais poderão ser os impactos negativos da abertura da mina de Urânio.
“As poeiras radioactivas que pela atmosfera chegariam a Portugal e contaminariam toda a região junto à fronteira e toda a região do Vale do Douro. Também se iria verificar o escoamento do material radioactivo que chegariam a Portugal porque aquela zona é atravessa pela rio Yeltes que é um afluente do Douro” referiu Nuno Sequeira.
O manifesto foi realizado pela Quercus, pela Plataforma Stop Uranio, associação espanhola e também pela AZU, a Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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