No princípio do século XIX (Gráficos n.º 3-6), a estrutura mantém uma forma piramidal, típica das sociedades pré-industriais, caracterizada por níveis de natalidade e mortalidade elevadas. Esta estrutura prolonga-se pelo século XX, pelo que, em 1960, o peso dos mais jovens continua a ser expressivo, embora seja visível o impacto dos movimentos migratórios, especialmente nas idades ativas masculinas.
Em 2011, Bragança está claramente envelhecida. Se no princípio do século XX, por cada 100 residentes no Concelho, tinha menos de 15 anos e cinco podiam considerar-se idosos (65 e mais anos), isto é, havia 15 idosos por cada 100 jovens, em 2011 encontramos uma evidente inversão da estrutura etária (Gráficos n.º 3-6), resultado do efeito conjugado da quebra da natalidade, do aumento da esperança de vida e dos movimentos migratórios.
O resultado traduz-se num elevado índice de envelhecimento (188 idosos por cada 100 jovens) e numa supremacia das mulheres nas idades mais avançadas como resultado da sobremortalidade masculina, tal como se pode constatar nos valores das relações de masculinidade a partir dos 65 anos – 78 para os maiores de 65 anos e 61 para os 80 anos e mais.
Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa
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