A organização do evento é da responsabilidade do Aero Clube de Bragança e da Associação Cielos de Léon, que, este ano, também contam com a parceria dos Aero Clubes de Vila Real e Mirandela.
O Raid Ibérico 2018 também acaba por ser uma promoção deste território porque na iniciativa participa gente de vários pontos do país e da vizinha Espanha, como refere Nuno Fernandes, presidente do Aero Clube de Bragança. "Nós quisemos trazer esta malta a Trás-os-Montes e da parte de Castilla e Léon também fomos só a Castilla e Léon, fizemos só Castilla e Léon e Trás-os-Montes. Vem muita gente de fora destes territórios. Temos muitos participantes de Lisboa, Faro, temos participantes de Barcelona, de Madrid e até de Málaga. Vêm de todo o lado, já é uma irmandade", referiu.
Esta é já a 15ª edição e tem a particularidade de ser dedicada ao piloto que marcou presença em todas as edições. Trata-se de Artur Caracol, residente em Cascais, que com os seus 82 anos explica o seu gosto pela aviação. "Ainda era miúdo e já gostava de aviões só que só pude concetizar, ligado aos aviões, já com 39 anos. No ano do 25 de Abril de 1974, foi aí que eu me dediquei e depois tenho mantido sempre ininterruptamente esta actividade. Nunca faltei, costumo dizer que vou a todas e realmente nunca faltei a nenhum".
Esta terça-feira, as 23 aeronaves aterraram no aeródromo de Mirandela, no final de mais uma etapa.
Durante a tarde, o Aero Clube de Mirandela realizou baptismos de voo à população, oferecendo as primeiras 10 inscrições. Melissa Martins foi uma das contempladas e confessa que adorou a primeira experiência aérea. "Eu já muito tempo que queria experimentar e adorei. Foi uma sensação super diferente dos aviões em que não estamos habituados a andar. Estou seriamente a pensar tirar o curso".
As 23 aeronaves que participam no Raid Ibérico 2018 seguem, esta quarta-feira, para Vila Real e amanhã termina o evento com a chegada ao aeródromo de Bragança.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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