É já entre 8 e 29 de Setembro que o "Algures a Nordeste" volta a levar a dança contemporânea ao Teatro Municipal de Bragança.
O projecto junta os teatros de Bragança e Vila Real e, através da criação artística, trata-se de uma iniciativa que propõe promover o território e a cultura transmontana. Segundo palavras da directora do Teatro Municipal de Bragança, Helena Genésio, este é um acontecimento que gera dinâmica e desperta a curiosidade. "Apresentamos um festival de dança contemporânea, isto por si só é um acontecimento que gera dinâmicas e provoca fluxos de público. Sendo uma oferta muito maior que a procura, despoleta a curiosidade e atenção. Queremos com isto marcar a reentré cultural de Trás-os-Montes", explicou.
O projecto, que se estreou no ano passado, apresenta novamente uma programação ecléctica no domínio da dança contemporânea portuguesa. "Vamos apresentar este ano seis companhias distintas. Começamos com a companhia Paulo Ribeiro, já dia 8, depois uma coreografia do Victor Hugo Pontes, já dia 14, a companhia Olga Roriz, Vortice Dance, a companhia de dança de Almada e o Quorum Ballet".
Os espectáculos, para todas as idades e a decorrer em ambos os teatros transmontanos, contam com entrada gratuita. O grande objectivo passa por trazer o grande público para a dança contemporânea. "Este já é o segundo ano que realizamos o festival e todos estes espectáculos têm entrada livre mas não é essa a questão que nos move e que acho que vá fazer a diferença. O que é verdade é que no ano passado com o mesmo festival tivemos uma taxa de ocupação muito superior às expectativas", referiu.
Um trabalho conjunto pela arte em Trás-os-Montes que, durante quase um mês, convida todos a uma ida ao teatro e que conta com o apoio do programa Norte 2020.
Escrito por Brigantia
Carina Alves
Sem comentários:
Enviar um comentário