A Associação Leque, com sede em Alfândega da Fé, foi uma das premiadas pelo programa Faces da Fundação Montepio.
A Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais vai utilizar os 16 mil euros com que foi contemplada para dar corpo a um projecto de integração de utentes na vida activa, como explicou Celmira Macedo, presidente da direcção da Leque. "Este projecto já tem vindo a ser desenvolvido desde 2012, é um projecto que pretende dotar de competências profissionais pessoas com deficiência que tenham capacidades de funcionalidade que possam estar no mercado de trabalho a fazer aquilo que é um conceito de aprender competências que permitam aceder ao mercado de trabalho e de integração na comunidade", confirmou Celmira Macedo.
O prémio tem o nome de “Desinstitucionalizar para trabalhar” porque pretende apoiar iniciativas que levem as pessoas com níveis de funcionalidade que estão nas instituições e a ser mais independentes e estar integrá-las através do trabalho.
No caso da LEQUE, vai ser criada uma oficina destinada ao fabrico de almofadas terapêuticas com caroços de cereja. "É um projecto que pretende desenvolver um conjunto de oficinas na comunidade, sobretudo desenvolver actividades com sustentabilidade e uma delas, por exemplo, é construir almofadas com caroços de cereja e que possam ser vendidas nos mercados e pequenos mercados, de Alfândega da Fé e noutros contextos, e que possam promover o emprego desta população e dotá-los de competências que possam até criar o seu posto de trabalho a partir desta actividade".
A Fundação Montepio seleccionou 19 projectos de instituições de todo o país às quais vai atribuir um apoio global superior a 340 mil euros. A cerimónia de entrega do financiamento e assinatura de protocolos acontece hoje em Lisboa.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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