Os trabalhadores dos impostos e das alfândegas começaram hoje uma greve que se prolonga até segunda-feira.
Por Bragança, no serviço de finanças, segundo o adjunto do chefe desta repartição, José Afonso, poucos trabalhadores aderiram à greve. "Somos 20 trabalhadores e apenas dois aderiram à greve. Basta que falte um elemento que, claro, faz sempre falta, se não, não estariam cá presentes. O serviço está a funcionar normalmente, com um bocadinho de dificuldade mas desenvolve-se bem a actividade".
A greve prevê impacto nos aeroportos, finanças e portos. Uma paralisação que José Afonso considera justa. "Eu, neste momento, acho que é justa embora, pessoalmente, estou quase de saída. Acho que os colegas têm toda a razão porque é uma medida que nos foi prometida há muito tempo e até agora não tivemos qualquer resposta".
José Afonso avança ainda que mais trabalhadores do serviços de finanças de Bragança poderá aderir à greve. "Hoje não vieram trabalhar mas amanhã podem vir. Poderá haver um colega ou outro, que na sexta-feira, com o aproximar do fim-de-semana não venha trabalhar. Mas não é uma informação precisa".
Na Conservatória do Registo Predial de Bragança, para já a greve não se faz sentir. Na origem desta paralisação está o processo de negociação das carreiras dos trabalhadores com o Governo.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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