Nuno Maia apresentou o primeiro livro «Palavras Soletradas». A obra é uma outra forma de participação cívica do advogado, professor e político de 76 anos, que ao longo de décadas, viu reconhecidas as suas qualidades de cidadão activo e interventivo na cidade de Bragança e no distrito.
Mas é também uma homenagem aos tios cónegos de Maia: Luís Ruivo e António Nogueira Afonso, em conjunto por mais de 40 anos.
Membro da maçonaria, grande parte do livro é dedicada à "vida maçónica", com dissertações sobre os símbolos fundamentais e a história da maçonaria em Portugal. Nuno Maia pretende sobretudo desmistificar a ideia que a maçonaria é contra a religião católica. “Eles eram vivos quando eu já pertencia à maçonaria e sempre respeitaram as minhas posições. Não quer dizer que seja anticatólico ou contra qualquer religião. Os meus tios nunca se questionaram e até encontrei na biblioteca deles muitos livros sobre a maçonaria”, considerou o autor”, referiu.
Na apresentação do livro, com 150 pessoas a assistir, Nuno Maia também fez uma homenagem à mulher. Nuno Maia deixou ainda um apelo à cidadania, declarando que vale a pena “dar o contributo que pudermos e estar sempre preparados para o fazer, porque só praticando a fraternidade e a solidariedade é que conseguimos ser pessoas livres, nunca perfeitas mas a caminho da perfeição”.
A apresentação do livro decorreu este sábado, no Museu do Abade de Baçal, em Bragança.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas
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