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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Arquivo Distrital de Bragança (1985)

Em 1916, foi criada a Biblioteca Pública de Bragança, com um Arquivo Distrital anexo, destinando-se ambos a incorporar os importantes núcleos de espécies manuscritas e impressas existentes na região.
Antigo Convento de S. Francisco, onde, em 1985, começou a funcionar a Biblioteca Pública e o Arquivo Distrital de Bragança.

Por decreto de lei, responsabilizava-se a Câmara Municipal pela instalação da Biblioteca e Arquivo no antigo Paço Episcopal. Mário Salgueiro, em 1915, foi incumbido por Júlio Dantas, inspetor das Bibliotecas Eruditas e Arquivos, de examinar in loco as livrarias da Mitra, da antiga Junta Geral e do Seminário, as quais deveriam constituir o fundo da Biblioteca Pública a criar.
O relatório enviado a Júlio Dantas referia que a livraria da Mitra estava instalada numa vasta sala do antigo Paço Episcopal e continha mais de 4 000 volumes, “quase todos magnificamente encadernados e bem conservados”.
Na mesma sala localizava-se o Arquivo do Cabido. Os pergaminhos, também pertencentes ao Cabido, localizavam-se num dos altares da capela do Paço. A documentação encontrava-se em estado de grande deterioração.
A criação da Biblioteca e Arquivo Distrital foi sendo adiada. Em 1965, o decreto de 22 de maio unificou as duas instituições, mas não lhe deu vida. Os livros e documentos continuaram a monte no Museu Abade de Baçal, após a saída do diretor, Francisco Manuel Alves, em 1935. Só em 1985 é que, nas instalações do antigo Convento de São Francisco, começou a funcionar a Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança, sob a direção de Belarmino Afonso. Contudo, face às necessárias obras de consolidação e adaptação do edifício, foi necessário encontrar instalações provisórias, num bairro da antiga Quinta da Trajinha, onde permaneceu durante 12 anos, após o que se instalou definitivamente no espaço que lhe estava destinado e que continua a ocupar.
Em 1997, extintos os serviços da Biblioteca e Arquivo de Bragança, passou a designar-se Arquivo Distrital de Bragança.

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

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