O projeto consiste em ter nos cinco concelhos da área do Parque (Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Vila Flor, Alijó e Murça) um espaço físico correspondente às chamadas “portas”, que está a ser recheado com conteúdos diversos.
As cinco “Portas” de entrada surgem como parceiras do núcleo central de conhecimento, preservação e promoção, que é o Centro Interpretativo do Vale do Tua, situado em Foz Tua, concelho de Carrazeda de Ansiães.
“É mais um investimento que pretende que as portas se assumam como locais prioritários de visitação do território, onde os turistas se devem dirigir quando chegam para procurar informação, obter apoio, solicitar serviços, adquirir produtos, e onde podem aprender, e divertir-se”, adiantou o diretor do PNRVT, Artur Cascarejo.
Para além de promover a sensibilização e educação ambiental, este projeto “também procura potenciar o desenvolvimento de atividades paralelas, sejam elas de cariz lúdico, cultural ou científico; prolongar o período médio de estadia no PNRVT e concelhos integrantes, enriquecendo o tempo passado durante a visita”, acrescentou Artur Cascarejo para quem a abertura destes novos espaços “representa mais um contributo para a afirmação de um território que se distingue do ponto de vista ambiental, cultural, patrimonial, gastronómico e social, e que vê no turismo e no potencial de visitação, uma fonte de oportunidades e de desenvolvimento”.
Em Mirandela, a porta de entrada vai ficar na Ecoteca, um edifício que será repartido com a APA, Agência Portuguesa do Ambiente, mas cuja abertura oficial ainda aguarda despacho do Ministério das Finanças.
Ministro elogia projeto
Este novo projeto foi apresentado ao Ministro do Ambiente, na passada segunda-feira, durante a sua visita ao concelho de Mirandela, e João Matos Fernandes deixou rasgados elogios não só ao projeto apresentado, mas sobretudo ao facto do Parque ser gerido, apenas por autarquias.
“Fico contente por um conjunto de municípios ter criado um parque de promoção regional que vai muito ao encontro da trajetória que está a ser feita no parque natural do Tejo internacional, que está a ser gerido em co-gestão com os três municípios onde o parque está situado. Pelo que é esta experiência que pretendemos alargar a todo o país, dentro do pacote da descentralização”, explicou o titular da pasta do ambiente.
O governante entende que esta componente da conservação e valorização dos territórios, “são precisamente as autarquias quem melhor pode fazer esse papel e um belo exemplo é precisamente este projeto das portas de entrada que me foi apresentado aqui”, sublinhou o Ministro do Ambiente.
Escrito por Terra Quente
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