Os novos órgãos gerentes da União das Instituições Particulares e de Solidariedade Social do distrito de Bragança já tomaram posse. Paula Pimentel, reeleita presidente deste organismo, para o próximo quadriénio, e directora da Fundação Betânia, em Bragança, confirma que as prioridades se mantêm mas afirma que há falta de apoios por parte do Estado.
“As prioridades no fundo são as mesmas, tentar apoiar, acompanhar e reforçar este sector, assim como proporcionar às IPSS associadas, que são já 87, o apoio que se tem prestado, quer a nível jurídico, contabilístico e de acompanhamento técnico. Neste momento, a maior dificuldade tem a ver com as comparticipações por parte do Estado pois deviam ser diferentes já que se está a falar de uma zona com a demografia mais reduzida”, explicou.
Sobre as IPSS mais carenciadas no distrito Paula Pimentel afirma não ter dados pois os pedidos que chegam à união são relativos a consultoria e apoio técnico. Ainda assim explica que as respostas ligadas à infância e juventude se estão a tornar uma grande preocupação.
Presidente da Confederação Nacional das IPSS, o padre Lino Maia, afirma que um dos grandes problemas destas instituições é a sustentabilidade e a falta de apoios.
“O grande problema está na sustentabilidade acreditando que as instituições prestam enormes serviços mas os apoios são insuficientes para as despesas que têm”, destacou.
A esta união, no distrito estão associadas 83 IPSS e há pedido para se associarem mais três, na próxima reunião de direcção. No distrito de Bragança há cerca de 120 instituições. Desde 2015, quando a União das IPSS iniciou funções, passou de 40 pedidos de ajuda por parte das IPSS associadas para mais de 400 em 2018.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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