“Será uma zona verde com um leito de água, muitas árvores, muito espaço arborizado com passeios para pedestrianismo, jogging, fitness, enfim, um série de possibilidades que darão outro aspecto à parte histórica da cidade mas também vão permitir que as pessoas desfrutem de um espaço verde, amplo, airoso, saudável para lazer, saúde e desporto.”
Um investimento que ronda os 2 milhões de euros, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), mas que poderá ser superior devido à aquisição dos terrenos que, por imposição da candidatura, têm de pertencer ao município.
Neste momento, estão a ser feitas negociações com os cerca de 14 proprietários, mas se não for possível chegar a acordo, os terrenos terão de ser expropriados, admite Benjamim Rodrigues:
“Nós estamos a tentar negociar os terrenos com os proprietários de forma a que não haja prejuízo maior, sem onerar o município.
Houve já duas tentativas de negociação mas as pessoas valorizam muito os terrenos e os valores não coincidem com as avaliações que foram feitas pelo tribunal. Obviamente que se não chegarmos a acordo, e posso já avançar que dificilmente chegaremos, vamos ter de exercer o poder de expropriação e avançar a favor do interesse público.
Temos de tomar um decisão até ao fim deste mês.”
Recordamos que o primeiro projeto deste parque tinha sido candidatado pelo anterior executivo, mas acabou por ser rejeitado devido à fundamentação que não era correspondente com o projeto.
A obra tem previsão para começar dentro de oito meses.
Escrito por ONDA LIVRE
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