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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

“É preciso unir esforços” para enfrentar as doenças que são trazidas pelo envelhecimento

Unir esforços para combater os malefícios do envelhecimento da população do Nordeste Transmontano foi uma das principais conclusões que saiu da VII Jornada sobre a Família, que versou este ano sobre a Saúde Mental e prevenção, que decorreu em Bragança na passada quinta-feira.
“Algumas das nossas instituições têm mais de 80 por cento dos utentes dementes e continuamos a tratá-los como se nada fosse. Há casas com muito boas práticas mas outras tratam estas pessoas como se fosse mais um. É um dos problemas que é preciso enfrentar e juntos, com a ajuda do Governo e do Poder Local”, frisou o bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, na abertura deste evento da Associação Entre Famílias.
O bispo nordestino considera que “não estamos a olhar com a seriedade, com a inteligência, com a vontade para resolver o problema”.
“A constatação [do problema] está feita. O que podemos fazer para juntos ultrapassarmos mais este desafio? Acredito que seremos capazes mas sozinhos não, juntos sim”, até porque “a Saúde é integral. Mental, física mas também espiritual, pois a espiritualidade também cura”, concluiu o prelado.
Francisco Cordeiro Alves, presidente da Associação Entre Famílias, explicou que “uma vez que é um tema que a sociedade portuguesa está a viver, queremos alertar a comunidade para o aspeto da prevenção”.
“Todos temos meios à nossa disposição de ir evitando a entrada precoce em situações de doença mental. Queremos alertar a comunidade para esta situação.
Como somos uma associação voltada para a realidade da família, há muitas situações dentro da saúde mental que vão acontecendo na família. Nós, que temos contacto com muitas famílias, sabemos que há pessoas que estão a sofrer por algo que não revelam. São situações ocultas e que poderão, até, levar com esta mensagem a alguma possibilidade de ajudar a pessoa que têm em casa”, sublinhou, em declarações ao Mensageiro.
Na sua intervenção inicial, Cordeiro Alves lembrou que “quanto à Saúde Mental e Prevenção, devemos estar atentos a alguns indicadores:
Os resultados do estudo sobre a prevalência de doenças mentais na população adulta portuguesa sugerem que somos o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população adulta: em 2016, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica e quase metade já teve uma destas perturbações durante a vida.
Assim, na previsão do SNS, e apontada nos Programas de Saúde Prioritários - Metas de Saúde 2020, uma das metas do PNSM consiste em “aumentar em 30 por cento o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais”.
Francisco Cordeiro Alves disse que “de acordo com a Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (https://www.adeb.pt/), os problemas de saúde mental mais frequentes no nosso país, serão:
A ansiedade, mal-estar psicológico ou stress continuado, depressão, dependência de álcool e outras drogas, perturbações psicóticas, como a esquizofrenia, atraso mental e demências, como é a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, que constitui cerca de 50 a 70 por cento de todos os casos demenciais. E aquela Associação destaca a depressão como a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade.
Por sua vez, o Relatório Health at a Glance 2018, da OCDE, põe Portugal como o quinto país da União Europeia com mais casos de doenças mentais, sendo os problemas mais comuns a depressão e a ansiedade, e registando que 18,4 por cento da população portuguesa sofre de doença mental, enquanto a média europeia é de 17,3 por cento”, explicou.
Por isso, o mesmo responsável considera que era importante haver “um cuidador específico só para a vertente da saúde mental, o que não foi pensado pelo SNS, mas casos melindrosos precisariam de pessoas preparadas para esse efeito. O cuidador informal é genérico. Mas, para estas situações, precisaria de ter uma formação específica”, destacou.

AGR
in:mdb.pt

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