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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Produção e rentabilização dos castanheiros em debate

Carlos Aguiar foi um dos oradores convidados na V edição das Jornadas Técnicas do Castanheiro, em São Martinho de Angueira, em Miranda do Douro.
Apesar de o combate às doenças do castanheiro ser uma prioridade que mobiliza a atenção dos agricultores, há outras questões que são importantes relativamente à rentabilidade das explorações. Carlos Aguiar, investigador do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), do Instituto Politécnico de Bragança, explicou que na gestão das culturas de castanheiros há vantagens em repensar os processos de exploração.

“Os agricultores podem afixar azoto. Há várias alternativas. Uma técnica que agora se usa muito na região, é usar destroçadores mantendo a vegetação sob controlo. Outra hipótese é semeando leguminosas”, disse Carlos Aguiar.  

O investigador do CIMO sustenta que tem de haver equilíbrio e que devem ser tomadas algumas decisões cruciais pelos produtores.

“Há sempre uma questão chave em regiões como a nossa em que não chove no verão. As plantas cobrem o solo e protegem-no o que é óptimo, mas por outro lado há um grave risco porque consumem muita água, que as árvores precisam. E portanto há aqui um equilíbrio muito ténue. Os meses de Março e Abril são alturas chaves em que os agricultores têm de tomar algumas decisões, como por exemplo, impedir que a vegetação cresça em altura, destroçar e cultivar plantas que tenham ciclos muito curtos, isto é, sementeiras, e o papel que os animais têm no caso de pastoreio”, acrescentou.  

Também acredita que os produtores estão bem informados sobre esta questão e que é mais uma temática a pôr em cima da mesa mas que há outras que são mais preocupantes que “têm tido a atenção dos agricultores, que são as pragas de as doenças”.

 Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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