Catálogos dos 10 anos do Centro de Arte Contemporânea apresentados no encerramento do Festival Literário de Bragança

O Festival Literário de Bragança terminou este sábado com a apresentação dos livros e catálogos de comemorações dos 10 anos do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, que se assinalaram em 2018.

Um registo para memória futura salienta Jorge Costa, director do espaço cultural. “São o registo de 10 anos de trabalho, acima de tudo de exposições que foram sendo apresentados aqui no Centro de Arte Contemporânea. São dois catálogos distintos, um dedicado à obra da pintora Graça Morais, das 22 exposições feitas e um das exposições temporárias, 37 ao longo destes 10 anos. É um registo com textos e fotografias, é apenas uma síntese uma espécie de antologia, porque foram publicados catálogos específicos para cada exposição”, destacou.

A pintora transmontana Graça Morais destaca a importância da publicação destes catálogos, porque valorizam o trabalho da última década, com o qual está satisfeita.

“Acho que fizemos o máximo, dentro de algumas dificuldades, como em todo o lado, há sempre dificuldades, mas estou bastante satisfeita, porque apresentei obras que guardei, porque gostava muito delas, tinha necessidade e outras que não foram compradas. Apresentei quadros que estavam em gavetas, desenhos em caixas e ainda bem que este espaço estava à disposição para os receber”, sublinhou.

O festival literário de Bragança decorreu entre quarta e sábado da semana passada. Sobre a baixa participação de escritores do distrito, a presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes, Assunção Morais garantiu que os associados foram convidados.

“Neste Festival Literário, tal como nos outros, os autores da academia são convidados e consoante a sua disponibilidade comparecem dentro programa que existe, tivemos aqui vários associados que vieram do Brasil, de França e de vários pontos do país. Todos têm as suas vidas e vem quem pode, essa decisão é individual”, assegurou.

O evento contou com apresentações de livros, conversas com escritores em vários espaços como escolas, aldeias e mesmo em cadeias, entre outras iniciativas como um Minifestival do Livro Infantojuvenil. 

Escrito por Brigantia