Uma novidade trazida pela Secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, na recente passagem por Macedo de Cavaleiros:
“A hospitalização domiciliária é extremamente importante porque permite que as pessoas que têm critérios para ser hospitalizadas, mediante algumas condições, possam sê-lo no seu domicílio. Há uma equipa do hospital que vai a casa desses utentes fazer os tratamentos e prestar os cuidados que necessitam, tal como se estivessem no hospital. É uma experiência que já existe em outros pontos do país, o que é um sinal de evolução e de modernidade, que chegou a Portugal antes de chegar a outros locais.”
Para já, apenas o concelho brigantino dispõe desta valência, desde ontem, com seis camas, mas a ideia é alargá-la a todo o território gerido pela Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSN), o que só não aconteceu ainda devido à dificuldade que existe em formar equipas médicas, deixou saber o presidente do Conselho de Administração da ULSN, Carlos Vaz:
“Para arrancar já tivemos um reforço de equipas, e só não alargamos mais rapidamente a todas as outras regiões porque temos dificuldade em constituí-las, nomeadamente na parte médica, pois também é preciso que estes profissionais, assim como os enfermeiros, estejam disponíveis e queiram entram num projeto destes, visto que acarreta um trabalho adicional e exige deslocações. Esse apoio é para pessoas que estejam internadas e tenham condições, nomeadamente no que toca ao apoio familiar e de instalações, e que prefiram ser seguidos em casa do que no hospital.”
Esta é uma nova forma de assistência que o autarca de Macedo, Benjamim Rodrigues, acredita que vá chegar em breve também ao concelho macedense, o que o deixa satisfeito:
“Penso que isso é uma modernização de conceito, pois conseguimos dar mais qualidade à família e ao próprio paciente, se o mantivermos num espaço confortável e familiar, que é o seu, onde tem carinho e bem-estar. É uma aposta que estamos muito satisfeitos que venha a ser implementado também no nosso território.”
Uma alternativa ao internamento convencional que chegou ontem, pela primeira vez, ao distrito de Bragança, nesta fase apenas a funcionar no concelho brigantino, mas que está prevista para ser replicada também em outros pontos do nordeste transmontano.
Escrito por ONDA LIVRE
Foto: Sistema Nacional de Saúde
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
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(Henrique Martins)
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