Por: Paula Freire
(colaboradora do Memórias...e outras coisas...)
Nessa manhã
ela acordou e inventou um tempo com rosto
no espelho… onde o reflexo morrera.
Beijou o altar das memórias nos recantos esquecidos
cuja vã companhia fora o seu mundo de muros desertos.
Vestiu-se com os lençóis da madrugada,
o espinho de uma rosa na sombra do olhar,
o sorriso caído no fundo da voz sem dor.
… e Despediu-se.
Paula Freire - Psicologia de formação, fotografia e arte de coração. Com o pensamento no papel, segue as palavras de Alberto Caeiro, 'a espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias'.
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