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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Acessibilidades transfronteiriças discutidas no Conselho Raiano da Rionor

As acessibilidades transfronteiriças foram, sábado, o grande destaque do Conselho Raiano, decorrido em Alcanices. Organizado pela associação Rionor, com o tema “Cooperação Transfronteiriça e Desenvolvimento”, o conselho debruçou-se na falta de investimento nas infraestruturas rodoviárias e ferroviárias na região, como formas de combater o despovoamento.
José Mário Leite, director adjunto na Fundação Calouste Gulbenkian e gestor de ciência na Fundação Champalimaud, que falou da “Ferrovia, cooperação transfronteiriça e desenvolvimento”, reforça que a falta de entendimento entre autarcas atrasa estes processos. “Entendo que a ferrovia é um óptimo meio de cooperação por variadíssimas razões, uma delas é que foi sendo, ao longo dos anos, um motor de desenvolvimento, de todo o país, sobretudo do interior. Nas últimas eleições legislativas todos os partidos incluíam um capítulo que era a ferrovia, que é moderna e por isso é só por mãos à obra e começar a fazê-la. A cultura das capelinhas é, provavelmente, um dos maiores problemas do desenvolvimento nordestino. Não acredito que a ferrovia seja a panaceia para todos os nossos probelmas mas que é um factor de desenvolvimento não tenho dúvidas”.

A ligação Bragança-León, cuja construção é reclamada há mais de duas décadas, pelos autarcas e eleitos regionais dos dois lados da fronteira, foi um dos temas abordados. Jesús García, director geral das estradas e infraestruturas da Junta de Castilla y León, acredita que a ligação seria uma verdadeira mais valia para todos. “A nossa intenção era fazer um estudo dessa conexão e, da nossa parte estamos a fazê-lo, uma vez que o tenhamos seguem-se os passos futuros para essas obras. A conexão é um benefício para todos, daria possibilidade, à zona portuguesa, de ir à estação de Ave, na Sanabria, uma via de interessante, que traria possibilidades de turismo para a zona”.

Quanto ao desinvestimento nas ligações ferro e rodoviárias, Francisco Alves, presidente da Rionor, sublinha que a falta de união é um dos problemas que mais contribuiu para a situação. “A única falha é não ter havido força dos cidadãos e união de todas as forças políticas em torno do que é essencial. Enquanto os autarcas estejam uns contra os outros, os cidadãos não se interessarem pela sua terra e enquanto todos não nos unirmos, não vamos ter infraestruturas. Basta uma pequena divergência para em Lisboa e Bruxelas baterem palmas e dizerem que o problema está resolvido, o dinheiro das infraestruturas do comboio até à Puebla de Sanabria pode ir para o metro de Lisboa porque não há problema nenhum”.

No Conselho Raiano, que aconteceu sábado, em Alcanices, abordou-se ainda a política de cooperação transfronteirça educativa. Foi também apresentada a tradução para português do livro “Conservação Cultural da Natureza”, de Jaime Izquierdo Vallina.


Escrito por Brigantia

Jornalista: Carina Alves

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