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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Alfândega da Fé repete concurso para reconstrução da Casa do Adro

O município de Alfândega da Fé teve de repetir, com um orçamento mais elevado, o concurso para a reconstrução do imóvel conhecido por Casa do Adro, por falta de concorrentes na primeira tentativa, confirmou hoje a autarquia.
Trata-se da Casa do Arcebispo D. José de Moura, conhecido na vila do distrito de Bragança, como Casa do Adro, e que se encontra em processo de classificação como imóvel de interesse municipal.

O anúncio do novo concurso para as obras foi publicado hoje em Diário da República com um orçamento superior a 576 mil euros, mais quase 200 mil euros do que o valor estipulado no primeiro concurso lançado há meio ano e que “ficou deserto”, segundo confirmou à Lusa o município.

Esta obra está integrada na última fase da reabilitação urbana de Alfândega da Fé e corresponde à reconstrução da centenária Casa do Arcebispo José de Moura, que nasceu neste concelho do distrito de Bragança, em 1794, e morreu, em Braga, em 1876.

O concurso público destina-se à recuperação e reconstrução do edifício para ali ser exposta arte sacra e obras do escultor José Rodrigues e os interessados têm 30 dias para apresentar propostas.

O projeto faz parte do Plano para a Reabilitação Urbana (PARU) que atribuiu ao município um milhão de euros aplicados em duas fases. A primeira destinou-se a reabilitar o largo com o nome do arcebispo e onde se encontra o edifício conhecido como Casa do Adro.

O novo espaço irá reunir peças de arte sacra que estão espalhadas por vários sítios do concelho e também mostrar exemplares da obra do mestre José Rodrigues, natural deste concelho transmontano, que já o homenageou com a atribuição do seu nome a um Centro Cultural.

A Câmara de Alfândega da Fé fez saber, em outubro, que deu também início ao processo para elevar a monumento com classificação de imóvel de interesse municipal.

A decisão da classificação cabe à autarquia que necessita, contudo, de um parecer do Ministério da Cultura.

Com o início do processo de classificação foi também criada um zona geral de proteção do imóvel.

A Casa do Adro fica situada no largo com o mesmo nome, junto à igreja matriz, e a autarquia destaca a ligação do imóvel à história local.

Foi propriedade de famílias abastadas e importantes do concelho e, por esse motivo, constitui o suporte físico das memórias associadas a figuras notáveis do concelho.

O imóvel teve ao longo dos tempos vários usos, como estação telégrafo-postal da vila de Alfândega da Fé, nos finais do século XIX, e residência do médico-municipal Carlos Augusto de Ataíde Figueiredo Sarmento.

Este edifício assegurou, ainda segundo o município, “ao longo do tempo um papel fulcral na malha urbana desta localidade, conformando o Largo do Adro, local que foi o centro comunitário da vila de Alfândega da Fé”.

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