Fui até à Lavandeira, uma localidade, uma aldeia do concelho de Carrazeda de Ansiães. Um time off em ambiente rural, mas muito cultural! Da vila até lá, até Lavandeira, foram cerca de 10 minutos de carro. Um percurso rápido e calmo.
Sabia, tinha feito o ‘trabalho de casa’, que havia no centro da aldeia um museu, o – Museu da Memória Rural -. Só aberto ao público por marcação, a minha, feita no dia, correu bem. Há dias de sorte, tem que haver (risos)! Fui bem recebida e acolhida. Lá dentro, um antigo lagar de azeite reconvertido num espaço de partilha. E que bem reconvertido. Expõe de forma muito clara todo o processo de produção de azeite, através de vários temas – a apanha da azeitona, da azeitona ao azeite, o azeite e a sua utilização, a oliveira e o azeite -. Além dos utensílios usados em cada fase do processo, expõe conteúdos e fala da história, e da evolução do processo. Tudo, no local mais indicado. Um antigo lagar de azeite.
Bem próximo, a menos de cinco minutos a pé, a Igreja Matriz da aldeia, a Igreja de Santa Eufémia, classificada como imóvel de interesse público. Encontrei o templo em obras de conservação, mas ainda assim estava acessível para quem o queria ver. Do exterior, marcado por um bonito e elegante alpendre, seguro por várias colunas perfeitamente alinhadas, segui para o seu interior. E, sim, lá fiquei mais tempo, fotografei mais, e desfrutei do estilo barroco da igreja. Mesmo em obras, toda aquela talha dourada, todas aquelas representações da vida de Cristo e da Virgem no teto estavam encantadoras. As paredes forradas com perfeitos frescos (pinturas) a azul e branco representavam cenas bíblicas. Fiquei com vontade de voltar!
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A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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