Em 2013 foi assinado um pacto de amizade, que deu assim origem a este protocolo. Um dia que fica na história de Mogadouro, segundo palavras do presidente da câmara, Francisco Guimarães, já que os emigrantes representam o principal meio de internacionalização das vivências e tradições e diga-se que Groslay acolhe diversos mogadourenses.“Os nossos portugueses estão emigrados por França e pelo mundo e nós temos que perceber que estão fora daquilo que são as suas raízes, mas não deixam de as manter vivas nas suas terras de adopção”, disse.
Para o autarca, o mais importante agora é que o protocolo, que visa partilhar experiências económicas, sociais e culturais entre as duas vilas, seja posto em prática.
“Na área da educação o protocolo já está a ser seguido, na indústria e no comércio fizemos o primeiro contacto em Groslay e, neste momento, estão cá empresários de França que fizeram parte dessa comitiva, para começarem a trocar laços de negócios. Esperemos que acima de tudo seja um negócio que dê um impulso à economia”, explicou Francisco Guimarães.
O presidente de Groslay, Joel Boutier, frisa as várias formas de cooperação e união que a geminação vai trazer mas destaca a vertente económica, industrial e comercial.
“Nós trouxemos a Mogadouro empresas que trabalham em diversos sectores na nossa sociedade e na nossa comunidade e que estão cá, para com as empresas de Mogadouro, criar condições de desenvolvimento económico, o que é importante para Mogadouro e Groslay”, acrescentou.
Os mogadourenses homenagearam a vila francesa dando o seu nome a uma rua, após uma cerimónia extraordinária, conforme a designou Joel Boutier.
“O presidente Francisco proporcionou-nos uma cerimónia magnífica”, contou.
Groslay é uma comuna em França que está localizada a 15 quilómetros a norte de Paris e que conta com perto de nove mil habitantes, dos quais mais de um milhar são emigrantes provenientes do norte de Portugal.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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