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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Romeu – marcas do bem, e marcas de fé

No concelho de Mirandela visitei uma das suas aldeias com mais história, e das mais visitadas. Fui até Romeu, ou Jerusalém do Romeu como ainda permanece na sinalização logo à entrada. Um time off tranquilo e com tempo. Muito tempo! A aldeia dista da cidade cerca de 14 km. Em cerca de 25 minutos de carro, cheguei e percebi que estava num povoado à parte.

A VISITA
Era um número significativo de casas e edifícios pincelados em tons de amarelo já um pouco gasto pelo sol, pela chuva, pelos anos … Mesmo aparentemente ao abandono, estão lá, a dar as boas vindas a quem chega.

Vi que ali também já teria passado o comboio. Havia marcas da linha pela aldeia. E a circular pelas ruas percebi que o número de edifícios e casas amarelas, todas no mesmo tom, era maior. Iam crescendo à medida que entrava no povoado. Alguns, ainda muito bem identificados e claramente associados em servir, – Casa do Povo, Escola, … -. Não foi difícil entender que por ali terá passado alguém, alguma família (abastada) que se preocupou em fazer – O BEM – à localidade. Benfeitores!

Ainda me cruzei com dois ou três locais. Ainda há quem se mantenha na vida do campo. Há vezes que os acho uns sortudos. Muitas vezes. Não havia só as casas aparentemente abandonadas. Também haviam casas com vida, casas com tempo. E como o tempo rendia tive a oportunidade de ir até à ermida, à capela de Nossa Senhora de Jerusalém do Romeu. Um percurso em calceta, de poucas centenas de metros que se faz acompanhar pela via sacra, que liga a estrada até ao santuário.

Chego lá e é como se chegasse a um miradouro. Gosto tanto! É um ponto superior rodeado de vales preenchidos maioritariamente por olival. E era um lago gigante à frente da capela. Mais beleza ainda do que é habitual. Sim, é que também conta a lenda, o santuário existe a pedido de uma pastora a quem a Santa apareceu. Fé! Que bom que tive tempo para passar por ali …










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